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Sexta-feira, 31 / 05 / 13

Roxo

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publicado por salinhadossonhos às 16:04
Terça-feira, 28 / 05 / 13

Crianças manipuladoras

 

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Eu quero agora! Já! Costuma ouvir esta frase com frequência? Há que estabelecer limites... Segundo um estudo apresentado no The Journal Of Child Psychology And Psychiatry, 98% das crianças até aos 10 anos estão muito centradas nos seus próprios interesses e prazeres egocêntricos, manipulando os adultos para obter algo como um chocolate ou um brinquedo novo! Estes comportamentos podem atingir um nível mais problemático, quando não existem limites colocados pelos adultos e muito diálogo para criar consciência e sensibilidade. Estas crianças têm pouco controlo sobre os seus impulsos, não conseguem planear e podem mesmo tornar-se violentas ou produzir birras extraordinárias, quando as suas necessidades não são imediatamente saciadas. As “crianças usarão todas as ferramentas à sua disposição para assegurar a gratificação”, afirma Mateo, investigador deste estudo. “E assim que o desejo for cumprido, seja ele algo material ou simplesmente um desejo insaciável e narcisista que queiram ver validado, elas rapidamente ficam aborrecidas e perdem interesse nas suas vítimas, pensando de seguida em qual vai ser o seu próximo desejo hedonista.” Mateo acrescenta ainda que quando as crianças são confrontadas diretamente com as consequências do seu comportamento têm pouca ou nenhuma capacidade de expressão de culpa, para além de afirmações de “arrependimento”, a que geralmente são coagidos a assumir e por isso são facilmente imitadas “Desculpa”, “Não volto a fazer”, “Foi sem querer”. Mateo afirma também que os avós são especialmente susceptíveis a este tipo de comportamento manipulador. Apesar das evidências apresentadas neste estudo, as mesmas foram alvo de pesadas críticas pelas pessoas que se associam com crianças numa base regular e que se recusam a acreditar que estão a partilhar as suas casas com pequenos ditadores. E em sua casa?... Texto: Vera Lisa Barroso, Mindkiddo
Fonte: New Study reveals most children unrepentant sociopaths - by, Leonard Mateo - University of Minnesota (12, 2009), in The Onion America's Finest New Source. 
publicado por salinhadossonhos às 01:36
Sexta-feira, 24 / 05 / 13

Mosaico

 

Mauritus Cornelis Escher nasceu em Leeuwarden na Holanda em 17 de Junho1898, faleceu em 27 de Março de 1970 e dedicou toda a sua vida às artes gráficas. Na sua juventude não foi um aluno brilhante, nem sequer manifestava grande interesse pelos estudos, mas os seus pais conseguiram convencê-lo a ingressar na Escola de Belas Artes de Haarlem para estudar arquitetura. Foi lá que conheceu o seu mestre, um professor de Artes Gráficas judeu de origem portuguesa, chamado Jesserum de Mesquita. Em 1922 deixou a escola para se juntar a Jesserum de Mesquita, que o iniciava nas técnicas da gravura, se dedicando ao desenho, litografia e xilogravura.

Quando terminou os seus estudos, Escher decide viajar, conhecer o mundo! Passou pela Espanha, Itália e fixou-se em Roma, onde se dedicou ao

trabalho gráfico. Estas passagens por diferentes sítios, por diferentes culturas, inspiraram a mente de Escher, que sem conhecimento matemático prévio, mas através do estudo sistemático e da experimentação, descobre todos os diferentes grupos de combinações isométricas que deixam um determinado ornamento invariante.

Uma das principais contribuições da obra deste artista está na sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica, com notável qualidade técnica e estética, tudo isto, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva. Foi numa visita à Alhama, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que havia nas mesquitas do lugar. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para seus

trabalhos mais impressionantes e famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano. A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, aves, peixes, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais mexer.Tudo representado num plano bidimensional. Destacavam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras de mundos impossíveis, representações distorcidas, paradoxos. Escher foi reconhecido pelo mundo, pelos seus desenhos de ilusões espaciais, de construções impossíveis, onde a geometria se transforma em arte ou a arte em geometria.

"Apesar de não possuir qualquer conhecimento ou treino nas ciências exatas, sinto muitas vezes que tenho mais em comum com os matemáticos do que com os meus colegas artistas"

M. C. Escher

 

http://wwwp.fc.unesp.br/~mauri/Logo/mosaico4.pdf

publicado por salinhadossonhos às 15:49
Quarta-feira, 22 / 05 / 13

Braga Romana

 

 Braga Romana, nunca será esquecida... Pedras adormecidas, se levantarão das profundezas da terra , ganharão vida! Os corações baterão, a história será lembrada, o sangue correrá nas veias, de estátuas vivas! Andaremos espalhados pela nossa cidade. Vem ter connosco! Sê Brácaro!
publicado por salinhadossonhos às 13:42
Terça-feira, 21 / 05 / 13

O poder do beijo de uma mãe/pai

Nós somos tristes, por  Jorge de 8 anos (In A Criança e a Vida) Na noite de carnaval eu estava muito triste, e via todas as pessoas magoadas. E a cor do céu também estava aborrecida. E os homens das laranjas sem apregoar. E eu não sabia o que tinha sido. Mas quando a minha mãe voltou, disse-me:  “- Os polícias voltaram a bater nos vendedores". E eu disse à minha mãe: “ – Que chatice!” E a minha mãe deu-me um beijo.  E tantas vezes os pais e as mães se preocupam porque a criança não come, porque a educadora diz que ele se isola, porque o filho mais velho desafia os adultos e a filha do meio está a ter maus resultados na escola. O meu filho que se isola no quarto e não fala e o pequenino que faz birras no supermercado e diz que não gosta dos pais... 
É compreensível que cada pai, cada mãe, cada educador se preocupe com os mais novos, com aqueles que vê crescer todos os dias e se sente responsável pelo caminho tomado pelo crescimento dos que viram nascer. É compreensível porque não sabemos como se faz, é compreensível porque não trazemos um livro de instruções, nem nos podemos licenciar em paternalidade. 
Mas é como conta o Jorge, de 8 anos, e quantos Jorges há por aí que naquele momento em que há um sobressalto, uma revolta, uma frustração e uma angústia, sabe tolerar, aceitar e o que recorda é o beijo da mãe, que apazigua, que tranquiliza, que dá força para depois continuarmos a fazer frente “às chatices” da nossa vida, e às vezes tão grandes, as chatices. 
É por isso que antes de tudo, mesmo ainda na barriga ou nos primeiros tempos cá fora, o afeto é a melhor das prevenções e intervenções. Depois vem o resto. 
Hoje, amanhã, agora, um beijo nos seus filhos, bem grande, bem apertado... Sim, mesmo que ele agora refile por estar a apertá-lo nos seus braços... Um dia vai lembrar-se e saber tão bem... 
Texto: Rita Castanheira Alves (Mindkiddo/Oficina de Psiciologia)  Imagens: FreeDigitalPhotos.net

http://www.abcrianca.com/-psicologia.html

publicado por salinhadossonhos às 01:35
Sexta-feira, 17 / 05 / 13

Dia da Familia

publicado por salinhadossonhos às 15:48
Terça-feira, 14 / 05 / 13

Estímulos à inteligência

A capacidade intelectual de cada um de nós, e também a emocional - porque já se percebeu que esta é igualmente importante -, são fomentadas na infância com a ajuda dos pais

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Ella/Photoxpress
O mundo não está dividido por pessoas inteligentes e outras desprovidas desta capacidade. Cada ser humano tem apenas os seus próprios ritmos de aprendizagem e mais jeito, se quisermos, para aprender umas matérias e fazer umas coisas do que outras. Seja como for, o fundamental é, segundo alguns cientistas, exercitar “as janelas de oportunidades” que todas as crianças têm. Ou seja, estimulá-las em todos os campos e, quando chegar a hora das perguntas, ter aptidão e paciência para responder. Aceitar a sua curiosidade para que continue a procurar e a aprender, oferecendo-lhe, ao mesmo tempo, os instrumentos apropriados em cada etapa da sua vida que vão servindo de auxiliares de aprendizagem.   Até ao sexto mês. Apesar de levar a maior parte do tempo a dormir, o bebé descobre o mundo que o rodeia logo nas primeiras treze semanas de vida, através dos sentidos. Descoberta que se vai apurando gradualmente à medida que passam mais tempo acordados, com o olhar preso aos objetos que se mexem e decoram o quarto, às suas próprias mãos, às sombras das árvores na rua. Surpreendem-se, às vezes assustam-se, mas não é exclusivamente nestes momentos que os pais devem acarinhá-los, dar-lhe mimos, conversar e cantar de forma apaziguadora e ternurenta, transmitindo-lhe todo o amor e segurança. Aos quatro meses já é capaz de agarrar os primeiros objetos que lhe dão, e aos seis meses ser ele próprio a apanhá-los sozinho. E então é ver a sua alegria enquanto agita  uma roca colorida. Nesta fase, é importante que lhe proporcionemos todos os estímulos sonoros e visuais.   Dos 6 meses aos 2 anos. O bebé faz-se criança. Já andou um longo caminho, iniciou uma das fases mais interessantes: a exploratória. Tudo isto porque entretanto já aprendeu a mover-se sozinho. Gosta de experimentar e tocar. Ativamente atentos, os pais devem permitir esses pequenos ensaios, sem referências abusivas à ameaça permanente do perigo. Por outro lado devem compreender que os jogos não constituem apenas um prazer para as crianças mas também uma aprendizagem. É então ao longo desta etapa que gostam de amontoar blocos, encaixar objetos uns nos outros. Através deste exercício vão desenvolvendo a habilidade motora. Quanto à linguagem, é fundamental que a ajudemos a desenvolver, respondendo às suas perguntas e introduzindo no diálogo novas palavras. Pô-las em contacto com os livros e as histórias é outro passo importante ainda nesta fase, escolhendo temas que falem de coisas do seu dia a dia mas que lhe permita igualmente desenvolver a imaginação.   Dos 2 aos 5 anos.  Inicia a idade dos porquês: a criança torna-se genuína e  saudavelmente curiosa. É fundamental que os pais apoiem esta necessidade de descobrir, pois caso contrário eles podem desistir de o fazer. Mesmo que não lhe apeteça responder, faça-o sempre. Passam uma fase em que gostam de imitar os progenitores nas lides do dia a dia, por exemplo, e depois tornam-se mais criadoras. Passam a interessar-se especialmente por jogos de construção. Nesta faixa etária devem ser-lhe dadas já algumas tarefas de forma a sentirem-se úteis e devem aprender a competir com lealdade, através das brincadeiras com outros meninos.  É preciso potenciar-lhes a criatividade e a imaginação. Os jogos têm um papel essencial em todos estes aspectos, por isso os pais não só devem estimulá-los como envolver-se neles sempre que possível.   A partir dos 5 anos. A entrada na escola inicia uma nova etapa. A partir daqui a criança vai ter outras tarefas a cumprir. Respeite os seus ritmos e método de aprendizagem, ajudando-a nas dificuldades mas não as resolvendo por ela. Se a criança tem alguns dotes especiais e mostra vontade de desenvolvê-los, apoie a sua opção através do ingresso numa escola especial por exemplo. Mas sensibilize-a também para as atividades ao ar livre, à leitura e às relações interpessoais com os pares, visitem museus e monumentos, vão ao teatro e ao cinema.  Ensine-a a ter opiniões sobre as coisas, a ser crítica, responsável, segura e sobretudo  independente. Conselhos úteis - Escute a criança: tente compreender e respeitar as suas opiniões. - Dê-lhe o tempo necessário para aprender e fazer as coisas, pois cada uma tem o seu próprio ritmo de aprendizagem. Jamais compare os seus progressos com os de um irmão mais velho, por exemplo. - Facilite-lhe os instrumentos certos e necessários. - Ajude-a a esquematizar o pensamento mas não o faça por ela. Auxilie-o a procurar soluções mas não lhas dê, pois seria o mesmo que passar-lhe um atestado de incapacidade. - Transmita-lhe muitas mensagens de esperança e confiança.       A brincar também se aprende  Através dos jogos as crianças encontram as primeiras dificuldades que é preciso ultrapassar e se, regra geral e inicialmente, preferem os brinquedos mais simples, não é porque sejam desprovidos de sapiência, mas porque tem uma infinita imaginação. Cada idade possui, no entanto, os jogos mais apropriados com vista a um objetivo concreto: as construções Lego por exemplo, são excelentes para a coordenação tanto motora como visual da criança a partir dos 2 anos de idade. Antes de atingir esta faixa etária, um livro é uma das melhores “receitas” lhes para fomentar a imaginação. Puzles e jogos de dominó , por exemplo (qual o adulto que não gosta de deliciar-se com estes passatempos?), para além de estimularem a memória visual  e os reflexos dos meninos com idades compreendidas entre os 4 e os 6 anos, inicia-os igualmente na competitividade que devemos zelar que seja leal. Finalmente, um computador, para crianças a partir dos 6 anos, pode revelar-se um excelente instrumento de introdução a diferentes matérias de forma divertida e pedagógica.
Texto: Inês Mendes
 
publicado por salinhadossonhos às 01:34
Sexta-feira, 10 / 05 / 13

Relvinhas 2

A relvinha cresceu!

E que bonitos ficaram...

publicado por salinhadossonhos às 15:38
Terça-feira, 07 / 05 / 13

Pais sem tempo: afeto a dobrar

Carreiras absorventes, horas extra, trabalho por turnos… são situações que obrigam a horários desregulados, correrias, stress e um grande sentimento de culpaem relação aos filhos. Não é fácil gerir tudo isto a bem de todos, mas é possível, com grande empenho e muita afetividade                                                                                                                                           Por Palmira Simões
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Ambro / FreeDigitalPhotos.net
Carla, 37 anos, trabalha hoje na Direcção de Organização e Qualidade de uma grande empresa. Tem dois filhos, o Luís, de 11 anos, e a Maria, de 4. De manhã ambos ficam na escola e o Luís, depois das aulas, vai para casa da avó materna (que vive a 100 metros), onde fica até os pais chegarem. Depois de lanchar faz os trabalhos da escola e, no final, vê televisão. Já a Maria fica na escola até a empregada a ir buscar, por volta das 18:00 h, sendo ela quem lhe dá o banho e o jantar, pois com ela come tudo e não faz "ronha". Este é um dia típico destas duas crianças. E os pais, como fazem com os horários? “O nosso limite são as 20:30 h, que é a hora de saída da nossa empregada, sendo necessário muitas das vezes combinarmos quem está em casa a essa hora. Ou seja, tanto podemos chegar às 20:00 h como às 23:00 h, sendo agora esses picos mais raros, essencialmente derivado ao meu princípio de esgotamento por excesso de trabalho. O facto de ter agora empregada, que me afasta das lidas da casa, torna possível dar a atenção devida e exclusiva aos miúdos, dado que não preciso de me preocupar com jantares, banhos, arrumar a casa, etc. Obviamente que, e como eles sabem que quando chego sou deles, são ambos muito exigentes, com especial relevo a mais pequena, que não me larga até adormecer. Os fins de semana são também deles, o que faz com que tenhamos cuidado em programá-los mediante as suas necessidades, fazendo os seus pratos favoritos, tomando banhos em conjunto… Isto, em certa medida, é cansativo mas bastante compensador”, conta Carla.   Agora, o dia a dia desta família é mais tranquilo, mas nem sempre foi assim, de tal forma que Carla até ficou doente. “Esse facto fez com que eu tivesse plena consciência de que não sou ‘supermulher’ e que por isso tenho efetivamente de fazer algumas escolhas, estando a minha família em primeiro lugar.” E diferenças, entre o antes e o agora? “Em relação à Maria tem-me a cem por cento quando chego a casa, desde que nasceu. Evito cometer com ela os ‘erros’ que cometi com o Luís. Mas desde que tenho a minha empregada, noto grandes diferenças em relação a ele, dado que agora me é possível dar-lhe algum tempo ao final do dia com alguma qualidade, em vez de tentar conciliar as lidas da casa com a atenção a dar às crianças. Ele está muito mais próximo de nós, apesar da estar numa idade em que exige a sua privacidade a autonomia; ele próprio procura o nosso mimo quando chegamos a casa e conversa connosco sobre o seu dia, algo que não fazia na idade da Maria.” Carla é uma mulher como outra qualquer, que sempre viveu o drama de tentar conciliar uma  profissão exigente com o papel de mãe: “Nunca nos desligamos dos nossos filhos, ou seja, do seu desempenho escolar, das atividades de tempos livres, das suas doenças, vacinas, etc., o que nos obriga a ter uma grande ginástica mental no quotidiano. Hoje em dia, e dado que tenho muitos projetos e sou normalmente eu quem faz o seu planeamento, sou realista, e caso se verifiquem atrasos ou outras complicações faço questão de os resolver no tempo normal de trabalho.”     Apoios e educação   Carla conta com a ajuda da mãe e o apoio diário da empregada. Mas é um apoio dispendioso, um luxo, mesmo, que não é acessível a todas as mães que trabalham. “A realidade do nosso país é muito dura, no sentido de que as mães têm de trabalhar para ajudar nas despesas, não existindo trabalho a meio tempo, nem apoios ao nível de atividades de tempos livres para as crianças, e muito menos a possibilidade poder pagar a alguém que efetue a lida doméstica.   A educação dada pelos avós, pela empregada, pelos próprios pais... chocam-se ao ponto de se notar no comportamento dos filhos ou será que se complementam? A experiência de Carla é positiva, mas não totalmente. Dado que o filho mais velho esteve sempre muito próximo da avó, verifica hoje algumas sequelas dessa aproximação. “Dado que os avós são bastantes mais permissivos do que os pais, e dado que ele é uma criança hiperativa, com bastantes dificuldades ao nível de concentração, foi criando alguns maus hábitos em casa da minha mãe, que se sentem agora neste ano (6º ano), estando atualmente a fazer um programa junto de uma psicóloga – ‘Aprender a Aprender’ - com o objetivo de desenvolver uma metodologia no estudo e melhorar a sua capacidade de concentração a atenção. Este programa, e mediante os resultados do primeiro período, estão a evidenciar a necessidade de sermos nós os pais a acompanhar o plano de estudo do Luís, dado que verificamos que a avó é mais permissiva, sendo também por isso mais manipulada por ele. Isto é, mesmo tendo o apoio de pais, avós, tios, empregados, posso concluir que os pais são mesmo necessários junto dos filhos, pelo que temos de fazer todos um esforço e mesmo até ginástica no sentido de estarmos perto deles e de os acompanhar. Não é fácil ser mãe (e pai) nos dias de hoje; são-nos exigidas grandes responsabilidades a nível profissional e lamento efetivamente que seja difícil na nossa sociedade termos os apoios necessários que nos facilitem ser melhores pais. A nossa sociedade deve evoluir no sentido de permitir às mães (e pais) passarem mais tempo junto dos seus filhos, o que obriga ao desenvolvimento de outros regimes laborais e melhores condições económicas, pois a futura geração será o alicerce da nossa sociedade e face às circunstâncias estamos a desenvolver uma geração carente de afeto e atenção, liderada por pais cansados e tristes por não poderem dar mais tempo aos seus filhos”.      Crianças, o melhor da sociedade   O exemplo de Carla retrata a angústia em que um grande número de pais vive a que se veio juntar um outro problema de grande dimensão: a crise económica e a diminuição do rendimento das famílias. Pais que se sentem desamparados, sem qualquer tipo de apoios, e ao mesmo tempo pressionados: por um lado nas empresas onde trabalham, na generalidade cada vez mais inflexíveis com os horários dos seus trabalhadores, por outro no seio da própria família, que reclama com toda a legitimidade por mais presença e atenção.   Na ótica de Luís Rodrigues, sociólogo, “a sociedade tem de dizer a si própria que o melhor dela são as crianças e a família, pelo que é preciso apostar nisso de modo a mãe poder dar ‘seio e útero’ aos ses filhos até à idade em que eles necessitarem (pelo menos até um ano de idade)”. Mas como, se não vemos nada a avançar nos aspetos sociais, muito pelo contrário, e a vida parece estar cada vez mais focalizada no dinheiro? Luís Rodrigues é peremtório: “Tem de haver mais flexibilidade nos horários dos infantários e nas empresas (com mais teletrabalho, mais part-times); deve dar-se ainda mais proteção à mãe e condições aos trabalhadores para que possam tirar licenças sem vencimento, se assim o desejarem, sem perderem o emprego; as empresas têm de ser mais cidadãs e apostar na descentralização, que permita também uma maior proximidade entre o local de trabalho e a habitação; e há que falar no Estado, que deve cuidar mais da sua prole, nomeadamente das crianças e jovens, que são afinal os adultos de amanhã. Embora as coisas pareçam não estar a avançar neste sentido, temos de ser positivos. Mais tarde ou mais cedo vai perceber-se que uma economia social também é lucrativa e gera emprego, o que é muito importante, e nessa altura as coisas mudam. Basta querer.”   Por enquanto, esta sociedade “ideal” está apenas nos nossos sonhos. A batalha que os pais de hoje enfrentam na realidade do dia a dia é outra: pais a viver stressados, angustiados e com sentimentos de culpa. Os filhos estão sempre no coração dos seus progenitores e é legítimo e saudável que estes se preocupem com eles. E Luís Rodrigues acrescenta: “Os pais não devem ter medo de dar afeto a dobrar ou a triplicar. O tempo que se está com a crianças – por pouco que seja - deve ser pleno de afetividade. Elas precisam de atenção e de muito amor!” Se vive esta situação, vai ver que depois tudo corre melhor. Contrariando a expressão “Money makes de world go ‘round” (O dinheiro faz mover o mundo), afinal, parece que é o amor que tem esse poder… Pense nisto.
  Filhos do divórcio   O aumento de casamentos desfeitos veio agravar o problema da falta de tempo para os filhos. Estes são entregues geralmente à mãe, que tem pela frente uma luta diária pela sobrevivência ainda mais feroz, carregando nos ombros, agora sozinha, o grande peso das responsabilidades. Mas o progenitor ausente pode e deve continuar presente na vida diária dos seus filhos, dando-lhes afeto e educação, pois não é só a pensão de alimentos que é importante. Mais uma vez vale a pena lembrar que a zanga dos pais não pode interferir negativamente nos laços que os unem aos filhos, nem estes devem ser usados como arma de arremesso para castigar o progenitor eventualmente ‘culpado’ da situação. Os adultos devem ser responsáveis, focalizando mais a sua atenção na vida das crianças e menos no seu umbigo.
  O que podem estes pais fazer  “Importa enfatizar a importância dos momentos passados em família. Por mais cansados que se esteja após um dia de trabalho, é fundamental termos em consideração que as crianças precisam de ver o amor renovado diariamente”, reforça a terapeuta familiar Cláudia Morais. E acrescenta: “Acredito que os pais, por mais que trabalhem, têm o poder de transmitir aos seus filhos o quanto estes são importantes. Se o trabalho é essencial à sobrevivência da família, os momentos de lazer e brincadeira são essenciais à sobrevivência dos laços familiares. Assim, é possível compensar as crianças através de um mimo na hora de deitar, brincadeiras ao fim-de-semana e conversas atentas sobre o seu dia na escola”.

http://www.abcrianca.com/-psicologia.html

publicado por salinhadossonhos às 01:32
Domingo, 05 / 05 / 13

Dia da Mãe

publicado por salinhadossonhos às 01:29

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