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Terça-feira, 30 / 09 / 14

Como criar crianças equilibradas - Parte III

Como terceiro aspecto vou indicar " Qualidade de Vida"

Bem sei que esta designação pode por um lado ser demasiado generalista e por outro demasiado evidente. "Claro que para andar equilibrado é preciso ter qualidade de vida" podem alguns alegar, ou "Qualidade de vida... mas o que é isso?"
Considerando, como habitualmente os bebés e as crianças no patamar dos mamíferos gosto de, transversalmente , abranger o que os restantes mamíferos necessitam.
Mais do que os sapatinhos que usam - apesar de não andarem, no caso dos bebés; mais do que as calças de marca; mais do que o ultimo videojogo; as crianças necessitam de ter aprimorados 3 elementos que na minha opinião constituem "Qualidade de Vida" ou se lhe quisermos chamar "Higiene de Vida". 

E esses elementos são:

· exercício físico

· sono

· alimentação

Todos eles de igual importância.

Vamos então por partes.

O exercício físico (atenção: tema diferente de Desporto) contribui de forma activa para o bom funcionamento orgânico. Estimula o metabolismo, favorece a boa qualidade de sono, "abre" o apetite, melhora a coordenação. Exercício físico implica movimentação diversa. Caminhar não é exercício físico mas um sim tempo. Uma forma ritmada das pessoas se deslocarem tranquilamente. As crianças quando iniciam a locomoção (entre os 9 e os 18 meses) classicamente perdem peso (ou a curva estabiliza) e tendem a perder massa gorda. Mais tarde quando conseguem correr, desenvolvem músculos e trabalhar articulações e equilíbrio. 

Reparem que quando as crianças estão a brincar nos parques infantis, aguentam fazê-lo horas seguidas, mas raramente passam muito tempo a fazer o mesmo. Não criam padrões de utilização muscular.

Saiam com as crianças, levem ao parque, aos pinhais, praias, campos. Joguem "à bola", ao berlinde, saltem à corda, joguem à macaca... Sim disse "saiam", "levem", "joguem", "saltem". 

Lembrem-se: Os hábitos (os bons e os maus) criam-se tendo exemplos.
Foto: Como criar crianças equilibradas - Parte IIIComo terceiro aspecto vou indicar " Qualidade de Vida"Bem sei que esta designação pode por um lado ser demasiado generalista e por outro demasiado evidente. "Claro que para andar equilibrado é preciso ter qualidade de vida" podem alguns alegar, ou "Qualidade de vida... mas o que é isso?"Considerando, como habitualmente os bebés e as crianças no patamar dos mamíferos gosto de, transversalmente , abranger o que os restantes mamíferos necessitam.Mais do que os sapatinhos que usam - apesar de não andarem, no caso dos bebés; mais do que as calças de marca; mais do que o ultimo videojogo; as crianças necessitam de ter aprimorados 3 elementos que na minha opinião constituem "Qualidade de Vida" ou se lhe quisermos chamar "Higiene de Vida". E esses elementos são:·         exercício físico·         sono·         alimentaçãoTodos eles de igual importância.Vamos então por partes.O exercício físico  (atenção: tema diferente de Desporto) contribui de forma activa para o bom funcionamento orgânico. Estimula o metabolismo, favorece a boa qualidade de sono, "abre" o apetite, melhora a coordenação. Exercício físico implica movimentação diversa. Caminhar não é exercício físico mas um sim tempo. Uma forma ritmada das pessoas se deslocarem tranquilamente. As crianças quando iniciam a locomoção (entre os 9 e os 18 meses) classicamente perdem peso (ou a curva estabiliza) e tendem a perder massa gorda. Mais tarde quando conseguem correr, desenvolvem músculos e trabalhar articulações e equilíbrio. Reparem que quando as crianças estão a brincar nos parques infantis, aguentam fazê-lo horas seguidas, mas raramente passam muito tempo a fazer o mesmo. Não criam padrões de utilização muscular.Saiam com as crianças, levem ao parque, aos pinhais, praias, campos. Joguem "à bola", ao berlinde, saltem à corda, joguem à macaca... Sim disse "saiam", "levem", "joguem", "saltem". Lembrem-se: Os hábitos (os bons e os maus) criam-se tendo exemplos.
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publicado por salinhadossonhos às 01:41
Sexta-feira, 26 / 09 / 14

Coração de mãe II

 

 

 

publicado por salinhadossonhos às 20:42
Sexta-feira, 26 / 09 / 14

Coração de Mãe

Partilha feita pela mãe da Inês.

 

publicado por salinhadossonhos às 19:37
Sexta-feira, 26 / 09 / 14

Dia mundial do coração

 

Esta semana descobrimos muitas coisas importantes sobre o nosso coração:

 

O coração é um orgão do nosso corpo e tem o tamanho da nossa mão fechada, à medida que vamos crescendo o nosso coração também cresce;

"Manda" o sangue desde o coração até ás pontas dos cabelos e dos dedos dos pés;

Temos que cuidar bem do nosso coração, depois de "amassado", não volta a ficar igual;

A forma do coração é diferente daquela que costumamos ver ou desenhar.

 

Na quinta-feira tivemos na nossa sala a visita da madrinha da Matilde que é enfermeira e trabalha no seviço de cardiologia. Trouxe um estetoscópio e pudemos ouvir o nosso coração: Primeiro batia devagarinho porque estavamos sossegados, depois batia mais depressa porque corremos e saltamos.

A enfermeira Neuza, trouxe também umas imagens com uns conselhos muito importantes, que colamos dentro de um coração.

 

Alguns conselhos para ter um coração saudável:

Ter amigos;

Praticar exercicio fisico;

Consultar o médico;

Fazer uma alimentação saudável;

Respirar ar puro;

Descansar;

Ter uma boa higiene do corpo. 

 

Aprendemos estas coisas importantes e no final recebemos um presente. Um grande bem-haja à Neuza pela sua disponibilidade e partilha.

 

Para terminar, pusemos um chapéu vermelho, e todos juntos formamos um {#emotions_dlg.heart}   .

 

 

Um grande XI- {#emotions_dlg.heart}  para todos!

publicado por salinhadossonhos às 17:52
Terça-feira, 23 / 09 / 14

Como criar crianças equilibradas - Parte II

Como segundo aspecto vou indicar "Amor Incondicional".

Uma criança (cria), como já vimos anteriormente quer, gosta e necessita de explorar. Vai acertar algumas vezes e vai errar muitas mais. É assim que se desenvolve a verdadeira aprendizagem e não exclusivamente pela transmissão de conhecimento ou experiências.
Podemos dizer muitas vezes a uma criança "não toques no forno porque está quente e vais-te magoar", mas o melhor professor é mesmo sentir o calor na pele. Cabe ao adulto moderar a situação e a exposição ao perigo, mas a criança depois de sentir o calor na pele vai olhar para aquele forno com "outros olhos". Simplesmente dizer que o forno está quente não vai transmitir a sensação de calor. Não faz com que haja um reconhecimento da sensação.

A forma como o adulto reage aos erros deve ser a mesma como reage aos sucessos. Com amor. Assim desta forma torna-se incondicional pois não depende da condição.

Amar incondicionalmente um filho não é ter uma conduta do "deixa andar e logo se vê" ou do "deixa fazer tudo o que o menino quiser", nem tão pouco dar tudo o que a criança quer e pede. Estes comportamentos colidem com a aspecto anteriormente falado "Regras e Limites". Quando digo que uma criança deve ser amada incondicionalmente é por exemplo não haver um padrão para dar colo. Sim as crianças devem ter colo. Alem de ser uma forma primitiva de as deslocar bebés/crianças de um ponto para outro é uma forma primaria de afecto. Existem umas teorias "por aí" que não se deve dar colo às crianças pois ficam mal habituadas... Isto não faz sentido algum. O colo não deve é surgir apenas e exclusivamente em situações especificas. Vejamos: uma crianças só recebe colo quando se magoa. Os pais não vêem a necessidade de dar colo por outros motivos, mas quando a criança cai ou se magoa já dão. Aqui passa a haver um padrão. O que acham que a criança vai fazer para obter colo? Sim vai magoar-se ou fingir que está magoada. Da mesma forma que a criança que só recebe colo quando faz coisas acertadas. Esta criança vai crescer com medo de errar, e reparem é com base nos erros que se elevam fasquias e que se atingem melhores patamares.

Portanto não havendo padrão o colo passa a ser um momento de partilha e contacto entre progenitor/cria.

Obviamente que com isto não quero dizer que as crianças devam andar sempre a colo. No entanto os bebés sim. O transporte verticalizado seja nos panos de transporte seja nas mochilas ergonómicas, bate aos pontos os carrinhos, ovos, alcofas e espreguiçadeiras (consultem a Nota: Formas de Transporte de Bebés). 

O "Amor Incondicional" é então estar presente, apoiar e ajudar a evoluir nos bons e maus momentos. Não é comprar, fazer pela criança, comparar, subjugar, deixar andar. 
Importantíssimo nunca confundir "Amor Incondicional" com "Liberdade Total". 

O "Amor Incondicional" não dá à criança a sensação de "costas quentes e posso fazer tudo o que quero" (porque aí o processo de Regras e Limites está a actuar" mas, dá sim a noção que tem apoio e que mesmo que as coisas não corram de forma ideal continuará a ser amada. Como é que alguém que não sabe o que é o Amor pode amar?

Por vezes os pais, por cansaço, por não conseguirem separar os problemas do trabalho com os de casa, às vezes mesmo por incapacidade de fazer melhor, por frustração ... não conseguem mostrar este "Amor Incondicional" nos dias em que a criança está menos fácil. 

Por vezes consideram-se maus pais e procuram criar compensações pelos menos bons comprando um brinquedo... comprando um sorriso momentâneo.

"Amor Incondicional" compreende, na minha opinião, assertividade, calma, sentido de oportunidade, carinho.
Foto: Como criar crianças equilibradas - Parte IIComo segundo aspecto vou indicar "Amor Incondicional".Uma criança (cria), como já vimos anteriormente quer, gosta e necessita de explorar. Vai acertar algumas vezes e vai errar muitas mais. É assim que se desenvolve a verdadeira aprendizagem e não exclusivamente pela transmissão de conhecimento ou experiências.Podemos dizer muitas vezes a uma criança "não toques no forno porque está quente e vais-te magoar", mas o melhor professor é mesmo sentir o calor na pele. Cabe ao adulto moderar a situação e a exposição ao perigo, mas a criança depois de sentir o calor na pele vai olhar para aquele forno com "outros olhos". Simplesmente dizer que o forno está quente não vai transmitir a sensação de calor. Não faz com que haja um reconhecimento da sensação.A forma como o adulto reage aos erros deve ser a mesma como reage aos sucessos. Com amor. Assim desta forma torna-se incondicional pois não depende da condição.Amar incondicionalmente um filho não é ter uma conduta do "deixa andar e logo se vê" ou do "deixa fazer tudo o que o menino quiser", nem tão pouco dar tudo o que a criança quer e pede.  Estes comportamentos colidem com a aspecto anteriormente falado "Regras e Limites". Quando digo que uma criança deve ser amada incondicionalmente é por exemplo não haver um padrão para dar colo. Sim as crianças devem ter colo. Alem de ser uma forma primitiva de as deslocar bebés/crianças de um ponto para outro é uma forma primaria de afecto. Existem umas teorias "por aí" que não se deve dar colo às crianças pois ficam mal habituadas... Isto não faz sentido algum. O colo não deve é surgir apenas e exclusivamente em situações especificas. Vejamos: uma crianças só recebe colo quando se magoa. Os pais não vêem a necessidade de dar colo por outros motivos, mas quando a criança cai ou se magoa já dão. Aqui passa a haver um padrão. O que acham que a criança vai fazer para obter colo? Sim vai magoar-se ou fingir que está magoada. Da mesma forma que a criança que só recebe colo quando faz coisas acertadas. Esta criança vai crescer com medo de errar, e reparem é com base nos erros que se elevam fasquias e que se atingem melhores patamares.Portanto não havendo padrão o colo passa a ser um momento de partilha e contacto entre progenitor/cria.Obviamente que com isto não quero dizer que as crianças devam andar sempre a colo. No entanto os bebés sim. O transporte verticalizado seja nos panos de transporte seja nas mochilas ergonómicas, bate aos pontos os carrinhos, ovos, alcofas e espreguiçadeiras (consultem a Nota:  Formas de Transporte de Bebés). O "Amor Incondicional" é então estar presente, apoiar e ajudar a evoluir nos bons e maus momentos. Não é comprar, fazer pela criança, comparar, subjugar, deixar andar. Importantíssimo nunca confundir "Amor Incondicional" com "Liberdade Total". O "Amor Incondicional" não dá à criança a sensação de "costas quentes e posso fazer tudo o que quero" (porque aí o processo de Regras e Limites está a actuar" mas, dá sim a noção que tem apoio e que mesmo que as coisas não corram de forma ideal continuará a ser amada. Como é que alguém que não sabe o que é o Amor pode amar?Por vezes os pais, por cansaço, por não conseguirem separar os problemas do trabalho com os de casa, às vezes mesmo por incapacidade de fazer melhor, por frustração ... não conseguem mostrar este "Amor Incondicional" nos dias em que a criança está menos fácil. Por vezes consideram-se maus pais e procuram criar compensações pelos menos bons comprando um brinquedo... comprando um sorriso momentâneo."Amor Incondicional" compreende, na minha opinião, assertividade, calma, sentido de oportunidade, carinho.
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publicado por salinhadossonhos às 01:38
Sexta-feira, 19 / 09 / 14

A NOSSA SALA

Ao organizar o espaço tive em conta as características e as necessidades das crianças de 5 anos:

As afectivas, criando espaços que sirvam de ponto de referência à criança, íntimos, cómodos, agradáveis e acolhedores, para lhe proporcionarem segurança e estabilidade.

As da motricidade, com espaços livres para poder deslocar-se.

As cognitivas e as comunicativas, com elementos e objectos decorativos, divertidos e alegres, de cores vivas e diferentes, que facilitem a comunicação e a aprendizagem, a actividade experimental e exploratória, a autonomia e a fantasia.

 

A organização e decoração da sala de actividades depende da educadora, mas a manutenção da mesma é partilhada com as crianças: arrumar os brinquedos, livros e materiais que utilizar.

Área" é um termo habitual na educação pré-escolar para designar formas de pensar e organizar a intervenção do educador e as experiências proporcionadas às crianças.
As áreas de conteúdo supõem a realização de actividades, dado que a criança aprende a partir da exploração do mundo que a rodeia. Se a criança aprende a partir de acção, as áreas de conteúdo são mais do que áreas de actividades pois implicam que a acção seja de descobrir relações consigo própria, com os outros e com os objectos, o que significa pensar e compreender.

A organização do espaço, no jardim-de-infância, reflecte as intenções educativas do educador pelo que os contextos devem ser adequados para promover aprendizagens significativas, alegria, o gosto de estar no jardim e que potenciam o desenvolvimento integrado das crianças que neles vão passar grande parte do seu tempo.

 

 Assim, a sala está dividida em espaços de atividade diferenciados: São eles, atualmente: Área central de reunião do grande grupo; Área da Casa ; Área dos Jogos (Jogos de mesa – Calmos); Área das Construções; Área das Expressões: desenho, pintura, recorte e colagem; modelagem; Quadro de giz; Cavalete de pintura; Área da Biblioteca e Área da leitura.

 

As áreas ou os espaços criados na sala do Jardim de Infância não são estanques. Pode-se e deve-se criar novas áreas indo ao encontro do interesse do grupo de crianças, mediante os projectos que se estiverem a desenvolver. As mudanças são feitas com o grupo. Desta forma familiarizam-se com o espaço e participam no processo de organização.

 

O conhecimento não provem, nem dos objectos, nem da criança, mas sim das interacções entre a criança e os objectos”. - Jean Piaget

 

 

ÁREAS DA SALA

 

Área central de reunião do grande grupo

É a área central da sala porque é aqui que todos se reúnem, diariamente, para conversar, trocar opiniões, resolver problemas, ouvir uma história, cantar uma canção, repetir uma lenga-lenga e planear em conjunto as actividades do dia; É também o local onde se encontram os Quadros das presenças do tempo e do responsável, que são os “instrumentos de gestão partilhada”, que nos ajudam a gerir o dia-a-dia de forma autónoma e responsável, favorecendo o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua inserção na sociedade como um ser autónomo, livre, responsável e solidário. 

 

 

Área da Casa

É constituída pela Cozinha e pelo Quarto das Bonecas; Permite que as crianças participem colaborativamente em actividades de jogo simbólico, de imitação dos adultos que observam no dia a dia e de desempenho de papeis: ser a mãe, o pai, o bebé ou o Sr. Doutor… Promove o desenvolvimento de competências básicas como a linguagem oral, o respeito pelos outros, a gestão autónoma de conflitos, a auto-estima e a capacidade de iniciativa e independência pessoal.

 

 

Área dos Jogos

Esta área incluí jogos de mesa (jogos calmos como puzzles, lotos, dominós, enfiamentos, encaixes, sequências lógicas, etc) utilizados sobre uma mesa. Estas atividades permitem que a criança desenvolva competências como a coordenação óculo-manual, a motricidade fina, a classificação e a seriação.

 

 

Área das Construções

  Nesta área existem jogos de chão (construções como blocos diversos, Legos, peças em madeira, pista, carrinhos, figuras de bonecos, animais, etc.) normalmente usados no chão. Estas actividades permitem que a criança desenvolva competências como a coordenação óculo-manual, a motricidade fina, a cooperação em grupo, a gestão de conflitos, etc… .

 

 

 

Área das Expressões

As atividades nesta área incluem o Desenho, a Pintura, o Recorte, a Colagem e a Modelagem, todas elas dispondo de um local próprio e recorrendo a técnicas o mais possível diversificadas. Contribuem para que a criança desenvolva: a atenção / concentração /envolvimento na tarefa, a autonomia e a responsabilidade, a capacidade de utilizar de forma adequada diversos materiais, a responsabilidade de terminar as tarefas que inicia, habilidades básicas como desenhar, recortar, colar, pintar, modelar… o seu sentido estético e artístico. 

 

 

Área da Biblioteca

A Biblioteca é um espaço importantíssimo na sala, onde as crianças poderão encontrar variados materiais de leitura: livros, revistas, jornais, atlas, dicionários, etc.Nesta idade elas só sabem “ler” histórias com imagens, pelo que se deve adaptar o texto ao seu nível de compreensão e guiá-las na sua relação com o livro, “esse amigo que a irá acompanhar pela vida fora…”

As crianças aprendem a manusear o material (escolher o material, ler e arrumar no mesmo lugar), e a ter cuidado o material (não amassar nem rasgar) ampliando sua autonomia. O flanelógrafo é um instrumento muito útil numa biblioteca, pois permite ao educador: contar histórias, explorar imagens; trabalhar sequências lógicas, apresentar situações-problema, etc. e possibilita à criança: desenvolver a imaginação e a criatividade; recontar histórias, descrever imagens, organizar sequências lógicas / temporais, resolver problemas com recurso a materiais manipuláveis.

 

 

 

 Área da leitura

A Área da leitura é composta por jogos didáticos que permitem à criança explorar materiais de abordagem à leitura e à  escrita. Aqui se desenvolvem competências como a imaginação e criatividade, o gosto precoce pela leitura, o interesse e iniciação ao código escrito, a correcção da linguagem oral, a capacidade de se expressar de forma desinibida, etc.

 

 

 

Quadro de giz

É um espaço para registos provisórios, onde as crianças poderão usar o giz para dar asas à sua criatividade, quer ao nível do desenho, quer na exploração de letras e números.

 

 

 

publicado por salinhadossonhos às 19:00
Terça-feira, 16 / 09 / 14

Como criar crianças equilibradas - Parte I

Consultório de Osteopatia Gonçalo Costa

Vou nos próximos dias escrever como, na minha opinião, criar crianças equilibradas e respectiva justificação.

Creio que é necessário ter em conta 3 aspectos para se criar uma criança equilibrada. Não são três aspectos expostos por ordem de importância pois sem um, os outros falham.

Como primeiro vou indicar " Regras e Limites".

Uma criança para ser feliz e equilibrada deve explorar o mundo (o seu mundo) livremente. Contudo a liberdade deve ser proporcional à responsabilidade. Como não faz sentido exigir responsabilidades a um bebé ou a uma criança muito nova, as liberdades devem ser restritas. Assim sendo, os pais, devem criar limites "à direita e à esquerda" e deixar que a criança se mova e explore livremente o que se encontra dentro desses limites. 

Um bebé não tem noção do que é e significa "Perigo". Não sabe o efeito e consequências do que é brincar com electricidade ou brincar livremente à beira-mar ou à beira de uma piscina. Ele quer única e exclusivamente explorar. 
Assim sendo "Regras e Limites" protegem a criança dela própria e das escolhas que ela toma sem consciência. Cabe aos pais essa responsabilidade.

À medida que vão crescendo e desenvolvendo-se, aumenta a sua percepção de determinadas responsabilidades. Desta maneira os pais, devem naturalmente afastar o limite da esquerda do limite da direita e aumentar a liberdade de movimento da criança. Quando são pequeninas as crianças andam, tendencialmente, de mão dada com o adulto, por exemplo para atravessar a estrada. O adulto, como maior responsabilidade, controla as acções da criança impedindo-a de, seguindo o caso anterior, começar a correr para a estrada sem verificar se o pode fazer em segurança. Quando a criança fica mais velha e com isso vem a noção de que deve observar a estrada antes de a atravessar (noção esta que foi ditada pelas regras colocadas) a criança já não necessita de andar de mão dada com o adulto. Pode fazê-lo, mas, neste caso e no que diz respeito às "Regras e Limites" deixa de ser necessário. 

As "Regras e Limites" não servem para condicionar o desenvolvimento, servem sim para protecção!

Os exemplos dados são apenas uns ... não são específicos!

Imaginem a seguinte situação uma criança quer ficar a brincar na piscina (ou no mar) mesmo já apresentando sinais claros de hipotermia (tremores, lábios roxos, olhos vermelhos). Os pais dizem "é melhor saíres da água porque senão ficas doente!" mas a brincadeira está boa e a diversão de saltar para dentro de água supera o "fresquinho" que sente. No dia seguinte o corpo reage e desenvolve febre ... a criança adoece. Os pais dizem "eu não te disse para saíres? agora olha estás doente... é para aprenderes!"

Na realidade a criança não aprende nada. Vai voltar a repetir o processo vezes e vezes sem conta. A maturidade do lobo frontal, a parte do cérebro que nos indica e nos dá a noção de "certo e errado - arriscado e seguro" desenvolve-se mais tarde - nas meninas da adolescência nos rapazes na pós adolescência. Cabe aos pais, neste exemplo, terem o processo de "Regras e Limites" activo e tirar a criança da água se esta está a apresentar estes sinais.

Portanto, ao longo da sua vida a criança deve ter uma relação estreita entre a liberdade que tem e a responsabilidade que tem.

Nota 1: Uma criança equilibrada e uma criança educada são temas diferentes. A criança equilibrada age correctamente para si própria, para o seu organismo para a sua mente. A educação prende-se mais com aspectos culturais e civilizacionais. 
Nota 2: Pais autoritários e pais tiranos são também temas diferentes. Jamais devem ser confundidos.
Foto: Como criar crianças equilibradas - Parte IVou nos próximos dias escrever como, na minha opinião, criar crianças equilibradas e respectiva justificação.Creio que é necessário ter em conta 3 aspectos para se criar uma criança equilibrada. Não são três aspectos expostos por ordem de importância pois sem um, os outros falham.Como primeiro vou indicar " Regras e Limites".Uma criança para ser feliz e equilibrada deve explorar o mundo (o seu mundo) livremente. Contudo a liberdade deve ser proporcional à responsabilidade. Como não faz sentido exigir responsabilidades a um bebé ou a uma criança muito nova, as liberdades devem ser restritas. Assim sendo, os pais, devem criar limites "à direita e à esquerda" e deixar que a criança se mova e explore livremente o que se encontra dentro desses limites. Um bebé não tem noção do que é e significa "Perigo". Não sabe o efeito e consequências do que é brincar com electricidade ou brincar livremente à beira-mar ou à beira de uma piscina. Ele quer única e exclusivamente explorar. Assim sendo "Regras e Limites" protegem a criança dela própria e das escolhas que ela toma sem consciência. Cabe aos pais essa responsabilidade.À medida que vão crescendo e desenvolvendo-se, aumenta a sua percepção de determinadas responsabilidades. Desta maneira os pais, devem naturalmente afastar o limite da esquerda do limite da direita e aumentar a liberdade de movimento da criança. Quando são pequeninas as crianças andam, tendencialmente, de mão dada com o adulto, por exemplo para atravessar a estrada. O adulto, como maior responsabilidade, controla as acções da criança impedindo-a de, seguindo o caso anterior, começar a correr para a estrada sem verificar se o pode fazer em segurança. Quando a criança fica mais velha e com isso vem a noção de que deve observar a estrada antes de a atravessar (noção esta que foi ditada pelas regras colocadas) a criança já não necessita de andar de mão dada com o adulto. Pode fazê-lo, mas, neste caso e no que diz respeito às "Regras e Limites" deixa de ser necessário. As "Regras e Limites" não servem para condicionar o desenvolvimento, servem sim para protecção!Os exemplos dados são apenas uns ... não são específicos!Imaginem a seguinte situação uma criança quer ficar a brincar na piscina (ou no mar) mesmo já apresentando sinais claros de hipotermia (tremores, lábios roxos, olhos vermelhos). Os pais dizem "é melhor saíres da água porque senão ficas doente!" mas a brincadeira está boa e a diversão de saltar para dentro de água supera o "fresquinho" que sente. No dia seguinte o corpo reage e desenvolve febre ... a criança adoece. Os pais dizem "eu não te disse para saíres? agora olha estás doente... é para aprenderes!"Na realidade a criança não aprende nada. Vai voltar a repetir o processo vezes e vezes sem conta. A maturidade do lobo frontal, a parte do cérebro que nos indica e nos dá a noção de "certo e errado - arriscado e seguro" desenvolve-se mais tarde - nas meninas da adolescência nos rapazes na pós adolescência. Cabe aos pais, neste exemplo, terem o processo de "Regras e Limites" activo e tirar a criança da água se esta está a apresentar estes sinais.Portanto, ao longo da sua vida a criança deve ter uma relação estreita entre a liberdade que tem e a responsabilidade que tem.Nota 1: Uma criança equilibrada e uma criança educada são temas diferentes. A criança equilibrada age correctamente para si própria, para o seu organismo para a sua mente. A educação prende-se mais com aspectos culturais e civilizacionais. Nota 2: Pais autoritários e pais tiranos são também temas diferentes. Jamais devem ser confundidos.
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publicado por salinhadossonhos às 01:35
Sexta-feira, 12 / 09 / 14

Quando me virem...

Quando me virem a fantasiar
A fazer comidinha, a cuidar das bonecas
Não pensem que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a cuidar de mim e dos outros.
Um dia, posso vir a ser mãe ou pai.

Quando me virem a montar blocos

A construir casas, prédios, cidades

Não digam que estou só a brincar.

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender sobre o equilíbrio e as formas.

Um dia, posso vir a ser engenheiro ou arquiteto.

 

Quando me virem coberto de tinta
Ou a pintar, ou a esculpir e a moldar barro
Não digam que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a expressar-me e a criar.
Um dia, posso vir a ser artista ou inventor.
Quando me virem sentado
A ler para uma plateia imaginária
Não riam e achem que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a comunicar e a interpretar.
Um dia, posso vir a ser professor ou actor.


Quando me virem à procura de insectos no mato
Ou a encher os meus bolsos com bugigangas
Não achem que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender.
A aprender a prestar atenção e a explorar
Um dia, posso vir a ser cientista.


Quando me virem mergulhado num puzzle
Ou nalgum jogo da escola
Não pensem que perco tempo a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a resolver problemas e a concentrar-me.
Um dia posso vir a ser empresário.


Quando me virem a cozinhar e a provar comida
Não achem, porque estou a gostar, que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a seguir as instruções e a descobrir as diferenças.
Um dia, posso vir a ser Chefe.


Quando me virem a pular, a saltar a correr e a movimentar-me
Não digam que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender como funciona o meu corpo.
Um dia posso vir a ser médico, enfermeiro ou atleta.


Quando me perguntarem o que fiz hoje na escola
E eu disser que brinquei
Não me entendam mal
Porque a brincar, estou a aprender.
A aprender a trabalhar com prazer e eficiência.
Estou a preparar-me para o futuro…

Hoje, sou criança e o meu trabalho é brincar.
(Poema de origem desconhecida)
 
Do blog da Martinha
publicado por salinhadossonhos às 13:33
Terça-feira, 09 / 09 / 14

Setembro – Regresso ao trabalho

Setembro – Regresso ao trabalho
Manuel Rangel

Setembro, o regresso ao trabalho para um novo ano letivo: horários a cumprir, o tempo mais ocupado, a correria para as múltiplas tarefas, menor liberdade! 

As crianças não são imunes a esta dinâmica. Significa, então, que deixarão de ter a vida relaxada de que, certamente, usufruíram nos últimos tempos; que deixarão de ter os pais e/ou familiares tão disponíveis e perto delas; que passarão a ter horas certas de deitar; a acordar mais cedo; a executar tarefas diárias; a cumprir horários; que irão ficar no jardim de infância enquanto os pais trabalham.

É obra! Salvo raras exceções, ou seja, para a maioria das crianças, num padrão saudável e compreensível, a vida torna-se mais “dura” e, à partida, menos agradável. 

É por isso que devemos transformar esta nova fase — inevitável — da vida das crianças e, por consequência, o espaço do jardim de infância, onde permanecerão longas horas por dia e muitos dias por ano, num espaço de gosto, de prazer e de oportunidades. As crianças poderão (e deverão) encontrar aqui um conjunto de atividades de que gostem e que lhes darão enorme satisfação, algo que dificilmente encontrarão noutros locais.

Em primeiro lugar, um espaço alargado de socialização, ou seja, um espaço onde podem estar com outras crianças da sua idade, ou de idades próximas, e interagir com elas em múltiplas situações.

Em segundo lugar, é um espaço lúdico, onde as crianças brincam livremente, o seu principal “ofício”, tão necessário para que possam viver, conviver, imaginar e crescer. Mas um local, também, e por excelência, de atividade e de aprendizagem. As crianças gostam de fazer coisas, de intervir e agir, gostam de realizar e concretizar, gostam de ter tarefas e de se envolverem em projetos. E é nessa ação que surgem múltiplas e ricas oportunidades de aprendizagem. 

Por último, o jardim de infância é um local de vivência da organização e de regras. As crianças precisam de ambientes organizados e com regras. Um ambiente com estas características é absolutamente necessário para que se estruturem a si próprias, para que aprendam a viver com os outros e, dessa forma, para que possam crescer de forma mais equilibrada e harmoniosa.

Parece, pois, ser este o “truque” de cada ano que recomeça: o saber converter esta “obrigatoriedade” e “inevitabilidade” — para nós e para elas! — num momento de alegria e de entusiasmo, porque nos vamos encontrar (ou reencontrar, no caso daqueles que connosco já estiveram); porque vamos estar juntos, porque nos vamos conhecer mais e melhor; porque vamos fazer muita coisa em conjunto e nos vamos divertir; porque vamos aprender muito uns com os outros; porque iremos crescer juntos. 

Importa, então, que, como profissionais, organizemos o espaço e planifiquemos as atividades para que tudo isso tenha lugar e venha a acontecer.

E assim, com este espírito positivo e empreendedor, mesmo os casos cuja adaptação (ou readaptação) se revele mais difícil — o que, com frequência, acontece —, rapidamente serão atraídos e integrados na dinâmica geral de atividade que o grupo estabelecer. 

publicado por salinhadossonhos às 02:34
Sexta-feira, 05 / 09 / 14

Brincar é essencial

O brincador

«Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor.

Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for.

Quero brincar de manhã à noite, seja no que for.

Quando for grande, quero ser um brincador.

Ficam, portanto, a saber: não vou para a escola aprender a ser um médico, um engenheiro ou um professor.

Tenho mais em que pensar e muito mais que fazer.

Tenho tanto que brincar, como brinca um brincador, muito mais o que sonhar, como sonha um sonhador, e também que imaginar, como imagina um imaginador...

A mãe diz que não pode ser, que não é profissão de gente crescida. E depois acrescenta, a suspirar: “é assim a vida”. Custa tanto a acreditar. Pessoas que são capazes, que um dia também foram raparigas e rapazes, mas já não podem brincar.

A vida é assim? Não para mim. Quando for grande, quero ser brincador. Brincar e crescer, crescer e brincar, até a morte vir bater à minha porta. Depois também, sardanisca verde que continua a rabiar mesmo depois de morta. Na minha sepultura, vão escrever: “Aqui jaz um brincador. Era um homem simples e dedicado, muito dado, que se levantava cedo todas as manhãs para ir brincar com as palavras.»

Álvaro Magalhães 

publicado por salinhadossonhos às 05:12

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