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Terça-feira, 27 / 05 / 14

As meninas são mais apegadas ao pai do que à mãe?

As mães de meninas, mais cedo ou mais tarde, podem desenvolver alguns ciúmes da cumplicidade tão forte que pode existir entre pai e filha.

Mas o que estará por trás disso? “A princípio, todo bebé, independentemente do sexo, se identifica com a figura materna, que é seu primeiro objeto de amor”, afirma a psicóloga Ana Cássia Maturano. Porém, à medida que cresce, outras relações se tornam importantes na vida dela. Enquanto os meninos se identificam com o pai, as meninas espelham-se na mãe – o que faz parte da construção da identidade masculina e feminina, respectivamente.

No entanto, entre o terceiro e o quinto ano de vida com o desenvolvimento da sexualidade, surge também uma atração pelo progenitor do sexo oposto e, ao mesmo tempo, uma disputa com o do mesmo sexo.

Essa teoria, que foi descrita por Freud no século passado, é conhecida por Complexo de Édipo – uma alusão à história da mitologia grega em que o filho se apaixona pela mãe.

“Essa preferência, obviamente, não tem conotação sexual”, diz a psicóloga. Trata-se apenas da necessidade de atenção da criança de todos que a cercam.
Os pais devem intervir explicando à criança que o casal tem outro tipo de relacionamento – e isso não significa que ela seja menos amada.
Mas e no caso de famílias onde um dos pais não está presente?
É possível que a identificação ocorra com outras figuras paternas e maternas, até mesmo fora do ambiente familiar.

O problema é quando tanto o pai quanto a mãe reforçam o sentimento inconscientemente, em vez de combatê-lo de maneira positiva. Assim, a menina torna-se  na “filhinha do papá” e o menino, no “filhinho da mamã”.

Além de motivar rivalidade e/ou competição ou entre a filha e a mãe ou o filho e o pai para o resto da vida, tal comportamento pode interferir no amadurecimento da criança e, por consequência, nos futuros relacionamentos dela”, alerta Ana Cássia.

A menina, por exemplo, procuraria a figura do pai num companheiro. Mas é claro que, teorias à parte, a ligação mais forte com um dos pais pode perpetuar-se sem qualquer motivação psicológica, indicando apenas uma questão de afinidade.

Por Malu Echeverria, para Crescer. Adaptado por up To Lisbon Kids

 

 

http://uptolisbonkids.com/category/opiniao/

publicado por salinhadossonhos às 21:19
Terça-feira, 20 / 05 / 14

O que deve saber uma criança de 4 anos?

Esta semana estive na escola dos meus filhos, na festa que normalmente é preparada entre alunos e professora para celebrar o dia da mãe. Nestas reuniões temos sempre a oportunidade de nos cruzarmos com umas espécies, também elas mães, que encaram a maternidade como uma corrida. Uma verdadeira corrida contra o tempo e contra a criança. Trata-se de uma competição renhida que disputa o troféu “Estatuto de melhor mãe”. O problema é que é considerada “a melhor mãe” aquela que apresentar o número mais rico neste concurso de talentos e destrezas do filho, como se se tratasse de um concurso de saltos de pulgas amestradas.

“A minha filha de 4 anos sabe o alfabeto completo, soletra 10 palavras, e sabe fazer contagem decrescente desde o 100. Anda de bicicleta, monociclo e faz surf. Mas claro, o surf é só nos dias que não vai para o Ballet, porque a dança é mesmo a sua paixão desde os 2 anos… E a sua filha, o que é que faz?”

“A minha filha brinca!”

E vejo aquela cara de suspense à espera que eu acabe a frase, como se fosse obrigatório acrescentar mais qualquer coisa.

Esta moda de que crianças têm de saber fazer várias coisas para se tornarem adultos de sucesso e, devem frequentar várias atividades para desenvolver mais competências (e o tempo para brincar, onde fica?) não podia ser mais absurda.

Resolvi fazer uma pesquisa para perceber se havia ou não “metas” que as crianças deveriam alcançar com esta idade.

Encontrei um artigo de uma mãe de 5 filhos que escreve o blog A Magical Childhood, que vai exatamente de encontro a este meu pensamento. Alicia Bayer criou uma lista simplesmente deliciosa que define o que uma criança de 4 anos deve saber e outra, que considera mais importante, que define o que os pais devem saber. Foram traduzidas e adapatdas pela Up To Lisbon Kids, e aqui ficam:

Uma criança de 4 anos deve saber que:

  • É amada total e incondicionalmente , todo o tempo.
  • Está segura.Deve saber regras de segurança para se manter segura em público, com outras pessoas, e em situações diferentes. Deve saber que não tem de fazer coisas que não quer ou que com as quais não se sente bem, independentemente de quem lhe peça para o fazer.
  • Deve saber rir com vontade, ser pateta quando lhe apetece, e ser criativa. Deve saber que o céu pode ser pintado de cor de laranja se quiser, e que pode desenhar gatos de 6 pernas. Deve saber usar a imaginação.
  • Deve saber de que é que gosta, quais são os seus interesses e deve poder descobri-los e desenvolvê-los. Se não se interessa por números, os pais devem perceber que vai aprende-los sem querer, vai acabar por tropeçar neles e mergulhar nesse novo mundo deixando para trás os dinossauros, as bonecas ou as sopas de lama.
  • Deve saber que o mundo é mágico e ela também. Deve saber que é maravilhosa , brilhante , criativo, compassivo e única. Deve saber que é tão importante fazer colares de flores, castelos na areia, e casas de fadas como praticar a fonética.

Os pais precisam de saber que:

  • Cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer contas no seu próprio ritmo e isso não terá qualquer influência sobre a forma como ele vai andar, falar, ler ou fazer contas.
  • Que o único grande preditor de alto desempenho académico é a leitura para as crianças. Não são livros de atividades, não são infantários da moda, não são brinquedos com luzes ou computadores, mas sim a mãe ou o pai (ou os dois) a passarem tempo com os filhos todos os serões e ler-lhes uma história.
  • Que o melhor aluno da turma nem sempre é o mais feliz. Não há nada que relacione o bom desempenho escolar nestas idades com a felicidade de cada criança. Às vezes estamos tão envolvidos a tentar criar vantagens na educação dos nossos filhos que acabamos por sobrecarrega-los com atividades, tornando o seu dia a dia tão stressante e preenchido como o nosso. Uma das maiores vantagens que podemos dar aos nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
  • Que os nossos filhos merecem crescer rodeados de livros, natureza, fontes da arte e ter a liberdade para  explorá-las. A maioria de nós poderia livrar-se de 90% dos brinquedos dos nossos filhos que não faria qualquer diferença, mas há algumas coisas que são importantes: brinquedos construtivos, como legos e blocos, brinquedos criativos, como todos os tipos de materiais de arte, instrumentos musicais ( reais e uns multiculturais ), vestir roupas e disfarces e livros , livros , livros. 
  • Que os nossos filhos precisam mais de nós. Mais do nosso tempo. As revistas para pais recomendam que consigamos dedicar 10 minutos diários a cada filho e que as famílias devem organizar pelo menos um sábado de atividade conjuntas. Isso não é o suficiente! Os nossos filhos não precisam das consolas, dos computadores, das atividades extra-escolares, das aulas de ballet ou do futebol como precisam de nós.
  • Precisam de pais que se sentem e conversem com eles sobre como foi o dia, de mães façam trabalhos manuais com eles. Precisam de pais que leiam histórias com eles e façam figuras de parvos a criar diferentes vozes para os personagens, só porque é mais divertido.
  • Precisam de pais que passeiem com eles e não se importem de fazer o trajeto a velocidade caracol, e se necessário uma parte ao colo. 
  • Precisam de pais que tenham tempo para os deixar ajudar a fazer o jantar, ainda que muitas vezes só atrapalhem.
  • Precisam de saber que são uma prioridade para nós. Que estão à frente de tudo, e que nós, pais, gostamos realmente de passar tempo com eles.

Afinal, que precisa uma criança de 4 anos?

Muito menos do que no apercebemos, e muito mais…

imagem@Tricae

 

http://uptolisbonkids.com/2014/05/10/o-que-deve-saber-uma-crianca-de-4-anos/

publicado por salinhadossonhos às 21:21
Terça-feira, 06 / 05 / 14

És, definitivamente, uma mãe quando…

Foi perguntado às mãe no wemotherso que significa ser mãe. O que caracteriza este grupo tão heterogéneo, e que faz com que seja tão consistente. As respostas, a és uma mãe quando, foram as seguintes:

 

  • Fazes mais em sete minutos do que a maioria das pessoas ao longo do dia .
  • Horas felizes são aqueles 60 minutos entre o momento em que os miúdos adormeceram e a hora que vais para a cama
  • Uma noite de bebedeira requer maior recuperação do que uma operação cirúrgica menor.
  • Um copo de vinho, por vezes, conta como uma peça de fruta.
  • Fazes mini sessões de terapia ao longo do dia com qualquer pessoa que te dê conversa.
  • Ir ao supermecado sozinha é como ir de férias.
  • Sabes perfeitamente o que é estar no céu e no inferno ao mesmo tempo
  • Medes a dor física em três níveis, mínima, média e pisar um lego.
  • Tens a capacidade de ouvir um espirro através de portas fechadas no meio da noite, a dois quartos de distância, mesmo com um ronco tipo caldeira partida ao teu lado.
  • Preferes ter 40 graus de febre do que ver como qualquer um dos teus filhos sofrem com ela.
  • Preferes dormir do que fazer sexo.
  • Um banho de 15 minutos com a porta fechada é um dia no spa .
  • Fazer xixi em público faz parte da rotina diária.
  • Usas toalhetes para limpar qualquer mancha e painel de instrumentos.
  • Trancas-te na casa de banho e finges uma diarreia só para ter um momento de sossego.
  • Pertences a vários grupos de mães no FB.
  • Tens um esconderijo para os teus chocolates, porque sinceramente às vezes não te apetece partilha-los com ninguém
  • Ficas três dias a lavar a mesma roupa porque te esqueceste de as pôr a secar.
  • Percebes que está a ver desenhos animados sozinho, e os teus filhos estão na cama há meia hora.
  • Consegues fazer o jantar, amamentar, falar ao telefone e gritar com as crianças, tudo sem perder o ritmo ou deixar escapar qualquer programa de TV que estás a seguir.
  • Ficas mais entusiasmada com o novo catálogo de roupa infantil, do que com o de adulto.
  • Decides que vais ficar com o teu carro por mais uma década, pois: a) não te podes dar ao luxo de mudar b) Não encontraste um sítio que te saibam limpar manchas de vomitado e leite dos estofos do carro
  • No fim do dia, escovar os dentes é uma grande conquista .

 

Texto publicado em Huffingtonpost

http://uptolisbonkids.com/category/opiniao/

publicado por salinhadossonhos às 21:30

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