O aumento assustador do número de crianças com excesso de peso e mesmo obesas – isto é, com valores já considerados patológicos e mesmo irreversíveis – faz-me alinhar este pequeno conjunto de reflexões. Estes valores atingem já quase um terço de todas as crianças portuguesas. E vão hipotecar o seu futuro com todo o seu cortejo de acompanhantes: diabetes, hipertensão, problemas ortopédicos, diminuição da qualidade e esperança de vida.
Os riscos iniciam-se nos primeiros meses, quando o aleitamento materno até aos 6 meses não é a regra, quando o sal e o açúcar são introduzidos muito cedo e em demasia, quando a alimentação não é diversificada (não incluindo as sopas de legumes, as saladas e a fruta).
A confeção da comida em casa pelas mães ainda é uma medida educativa que se deve seguir. As crianças devem comer de tudo, tendo apenas de ter cuidado com as quantidades, ingerindo as calorias necessárias ao seu dia a dia, promovendo o seu crescimento harmonioso, sem ser necessário acumular.
A comida pré-confecionada – ou em lata, como se de comida de gato se tratasse – tal como a frequência da “fast food” são atitudes erradas. Os boiões com frutas… chocolates… tudo o que nos é posto diante dos olhos como rico em nutrientes deve fazer-nos desconfiar.
Mas a obesidade não é só consequência dos erros alimentares!
A falta de exercício físico, o excesso de tempo a ver televisão ou a jogar computador, as horas de sono insuficientes, quando combinados, são igualmente perniciosos.
Por último, compete especialmente aos pediatras vigiar e alertar para os primeiros sintomas do excesso de peso.
É hora de lutar contra esta verdadeira epidemia que se instala de forma tão insidiosa!
Médicos, pais e educadores devem ter uma atitude assertiva no sentido de ajudar a encaminhar corretamente as crianças no processo de aquisição dos seus hábitos alimentares.
- Tomas as refeições a horas regulares.
- Comer devagar.
- Respeitar o número aconselhável de refeições diárias.
Pequeno-almoço e lanche
Leite com cereais, iogurte e sumos de fruta naturais.
Principais refeições
Sopa: sempre de legumes, variando o mais possível, habituando as crianças a paladares diferentes.
Pratos: de carne branca (frango, pato, peru ou coelho) ou de peixe (sardinha, cavala, atum fresco, salmão, pescada); cozidos, assados ou grelhados, com temperos simples, como ervas aromáticas, acompanhados com arroz, massa, leguminosas, como feijão, grão-de-bico, ervilhas, milho, etc.
Todos os pratos devem ser acompanhados por saladas frescas (tomate, alface ou outro), sem sal, temperadas com azeite e algumas gotas de limão.
Sobremesas
Fruta da época ou da região.
Bebidas
Água, sumos naturais de frutas, leite.
Permitem-se exceções, mas só em dias de festa!
http://www.portoeditora.pt/espacoprofessor/pre-escolar-obesidade-infantil
Primeiro, demos um passeio pela Quinta...
Depois escutamos com atenção
Por fim, pusemos mãos à obra e modelamos estas "bolas de argila" com as bolotas e as castanhas no seu interior.
Cerca de 200 crianças da Associação Maconde, do Colégio João Paulo II, do Centro Social de Santo Adrião e do Jardim de Infância do Centro Escolar de Montélios, em Braga, participaram, entre segunda-feira e ontem, na Semana da Floresta Autóctone, que decorreu na Quinta Pedagógica.
O evento teve como ponto alto a participação, por parte das crianças envolvidas, em workshops sobre o método de plantação de ‘Nendo Dango’. “Trata-se de uma inovação que foi trazida para a quinta, e que consiste em envolver as sementes (no caso, as bolotas, que dão o carvalho), numa bola composta de terra e argila”, explicou a vereadora do pelouro da Educação na Câmara Municipal de Braga, Palmira Maciel.
Essas bolas com as sementes vão ser lançadas à terra nos primeiros dias de Dezembro.
“O objectivo é reflorestar as áreas do concelho que tenham sido mais afectadas pelos incêndios”, referiu a vereadora.
A espécie escolhida, o carvalho alvarinho, “resiste melhor aos incêndios”, revelou Abraão Veloso, representante do”Team Europa”, que colaborou na iniciativa.
Método vindo do Japão
O método de ‘Nendo Dango’ foi criado pelo sábio, agricultor e filósofo japonês Masanobu Fukuoka, e trazido para a Quinta Pedagógica de Braga, pelo casal Bernardo e Teresa Markovski, que integram o Movimento Terra Queimada”, um movimento que se dedica à reflorestação de espaços rurais afectados pelos fogos florestais.
O ‘Nendo Dango’ permite à semente ter o ambiente propício para o seu desenvolvimento, ficando, ainda, protegida de eventuais predadores. Outro dos objectivos foi o de permitir às crianças um contacto mais próximo com a terra.
Chegou o Outono
Fizemos um painel
Com cola e um pincel.
Árvores quase despidas
Folhas amarrotadas
vermelhas, castanhas e alaranjadas...
Com tinta castanha
Pintamos a mão
Chegou o outono
Acabou o verão.
Alguns pais, por força das circunstâncias, colocam os filhos na creche logo nos primeiros meses de idade. Outros optam por deixá-los à guarda de uma ama ou dos avós. Certo é que, mais hoje, mais amanhã, acaba por chegar o dia em que ingressam no jardim de infância.
Quanto mais novinha for a criança, mais fácil e rápida será a adaptação, por isso, nos casos em que vão para o jardim de infância aos 3-4 anos, é de esperar alguma reação negativa. Uns adaptam-se melhor que outros e tudo está intimamente ligado à empatia que se gera com a educadora.
Temos de ter em conta que este momento produz alterações profundas no mundo da criança. Até esta idade, os pais foram o pilar de todo o desenvolvimento. Foram eles que a ajudaram a alimentar-se, a vestir-se, a lavar-se e a conviver com os outros. No fundo, mesmo sem se aperceberem, transmitiram-lhe a maior parte das regras fundamentais para que pudesse viver em sociedade.
Com a ida para o jardim de infância, chega a altura de colocar muitas destas aquisições em prática. Uma criança que já adquiriu alguma autonomia, decerto irá adaptar-se mais facilmente. As regras podem ser um pouco diferentes, mas não deixam de ser regras, e se está à partida habituada a cumpri-las não irá estranhar. Ainda assim, poderá haver alguma preparação, como, por exemplo visitar o jardim de infância para que ela possa conhecer o espaço e a educadora.
A criança pode experimentar sentimentos de profundo abandono e até de solidão quando é deixada no jardim de infância, uma vez que não pode contar com a presença do pai, da mãe, da ama ou dos avós. Em contrapartida, passa a estar integrada num grupo de pares, que se podem mostrar hostis nos primeiros dias. Temos de ter em conta que existem sempre alguns que já se conhecem de outros anos, uma vez que ingressaram no jardim de infância muito mais cedo e já têm o seu grupinho formado. Algumas vezes acontecem agressões, mordidelas, puxões de cabelo... Mas tudo isso é perfeitamente natural, portanto não há motivo para grandes preocupações.
No geral, as amizades infantis trilham caminhos completamente distintos das amizades adultas. De início é natural que se agridam fisicamente, mas em breve irão transformar-se em amigos inseparáveis. Para além disso, a educadora não pode dispensar-lhe todas as atenções, uma vez que tem vários meninos a seu cargo. Adaptar-se a tantas mudanças ao mesmo tempo é muito difícil. Por tudo isso, não é de estranhar que fique a chorar, o que acaba por ser ultrapassado.
Todas as manhãs, quando os pais a forem levar, é importante que seja criado um ambiente alegre e descontraído. Os pais podem, por exemplo, contar-lhe uma história cujo tema seja de um(a) menino(a) que não queria ir para a escolinha mas que depois arranjou muitos amiguinhos e adorou a experiência! Há que falar também como vai ser o dia de trabalho e fornecer uma referência clara, para que ele consiga situar o momento em que o irão buscar (por exemplo, depois do lanche). É preciso ter em conta que as crianças não possuem ainda a noção do tempo, portanto é necessário arranjar estas estratégias para que saibam o momento em que os pais chegam.
Contudo, chegado o fim do dia, devido às atividades profissionais, muitos acabam por deixar os filhos até mais tarde no jardim de infância. É vê-los sozinhos num canto, a inventarem brincadeiras ou a chorarem ao colo de uma auxiliar. Por vezes torna-se impossível evitar estas situações: uma reunião de última hora, um transporte que se perdeu, o trânsito que estava um caos… Mas existem sempre alternativas: uma vizinha simpática, um primo mais velho, os avós, alguém que se possa recrutar à pressa e que evite este sofrimento à criança. É que sentir-se abandonado, esquecido, pelos pais é algo extremamente traumatizante e que provoca um sentimento de intensa solidão e desamparo.
http://www.portoeditora.pt/espacoprofessor/adaptacao-creche-jardim-infancia
Senhor castanheiro, deixe cair os seus ouriços
Eu quero comer castanhas, mas primeiro vou tirar os picos!
O dia 11 de Novembro, é o dia de S. Martinho.
Vamos assar castanhas, e beber um "suminho".
Com a "Maria castanha", também vou participar,
Quero algumas castanhas para a fogueira atirar!
Olha o S. Martinho. de sol a espreitar...
Uma fogueirinha... toca a festejar!
Aqui está o amarelo:
Do Sol
Do Girassol
E do meu amigo patinho.
O peixinho amarelo que fizemos na sala dos 2 anos...