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Domingo, 31 / 03 / 13

Páscoa Feliz

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publicado por salinhadossonhos às 20:02
Sexta-feira, 29 / 03 / 13

Páscoa

 

Coelhinho da Páscoa

Que trazes para mim?

Um ovo, dois ovos,

Três ovos assim...

publicado por salinhadossonhos às 20:06
Terça-feira, 26 / 03 / 13

Palavras mágicas

Palavras mágicas

 

“As palavras são películas superficiais sobre águas profundas”, disse em tempos o filósofo Wittgenstein. E Gianni Rodari pegou nesta ideia, criando a teoria de que toda a palavra deve ser como uma pedra que afunda num pântano, gerando ondas na superfície e afundando em águas cada vez mais profundas, perturbando a paz ou o sono dos objetos que por ali se encontravam, e que agora se veem obrigados a reagir e a relacionar-se. “Uma palavra escolhida ao acaso e lançada à mente produz ondas de superfície e de profundidade, provoca uma série de reações em cadeia, agitando na sua queda sons e imagens, analogias e recordações, significados e sonhos, num movimento que toca a experiência e a memória, a fantasia e o inconsciente”, refere o autor sobre a metáfora utilizada, pretendendo demonstrar que toda a palavra gera influências e vai relacionar-se com outras palavras. Uma palavra lançada ao acaso funciona como uma palavra mágica, “para escavar campos da memória que descansavam sob a poeira do tempo”. Peguemos no exemplo de Rodari, a palavra “pedra”. Numa associação mais preguiçosa, podemos relacioná-la com palavras que comecem por “p” mas não continuem com “e”, como “pai”, “panela”, “panela”; ou com palavras que começam por “pe”, como “pera”, “peso”, “pêssego”; ou com palavras que rimem com ela (“medra”, “perda”, “lerda”); ou ainda com palavras que lhe são sinónimos (“calhau”, “seixo”, “cascalho”). E a palavra continua o seu caminho, lembrando-nos daquela vez em que tropeçámos numa pedra e nos estatelámos no chão em plena rua. Ou então podemos colocar as letras umas sobre as outras e escrever a primeira palavra que vier à cabeça sobre cada uma (“pacote”, “elefante”, “dado”, relógio”, “atleta”). Ou, mais divertido ainda, escrever palavras que formem uma frase com sentido, como no exemplo que pode ver na caixa ao lado.

 

Nenhuma destas hipóteses esgota todas as possibilidades da palavra lançada ao acaso, mas já servem para perceber a ideia do tema fantástico e levá-la a cabo, deixando que as palavras mágicas gerem histórias.

 

 

 

Estranhar para entranhar

 

Embora a palavra mágica sirva de primeira inspiração para uma história, a verdade é que não basta um polo elétrico para provocar uma faísca, são preciso dois. Henry Wallon escreveu no seu livro A Origem do Pensamento nas Crianças que ele – o pensamento – nasce em dupla; a ideia de “mole” não nasce antes nem depois da ideia de “duro”, mas em simultâneo, num encontro produtivo. “O elemento fundamental do pensamento”, disse, “é essa estrutura binária, e não apenas os elementos que a compõem. A dupla, os pares, são anteriores ao elemento isolado”. Mas, para a criação de uma história, nem todas as duplas de palavras servem de igual modo: a palavra só age quando encontra outra que a provoca, que a obriga a sair dos carris do hábito e a redescobrir-se em novos significados. Se pegarmos em dois termos que, gramática e ideologicamente, se ajustem um ao outro, como, por exemplo, “avião” e “céu”, a possibilidade deles geraram uma nova ideia, e, consequentemente, uma história interessante, é mais remota do que se escolhermos termos que “lutem” um com o outro, que não se conjuguem. “Avião” e “gaveta das meias”. Um avião que vive na gaveta das meias é muito mais interessante do que um avião que voa pelo céu. Podemos imaginá-lo a sobrevoar diariamente o monte de meias, fazendo a contagem, para ver se nenhum par ficou perdido na máquina de lavar. Ou a pulverizar as meias com um spray desodorizante, para estarem bem cheirosas quando forem calçadas. Esta luta entre dois termos aparentemente inconjugáveis forma o binómio fantástico, trazendo novos sentidos às palavras e novas ideias à imaginação do narrador que tenta conjugá-las. E é isso que temos que fazer para inventar uma história seguindo esta técnica: libertar os termos, para que a imaginação os use como ferramentas, em vez de se prender a eles como correntes. Este uso de dois termos estranhos que temos que conjugar entre si, ajuda a criar a fricção necessária para o desenvolvimento da fantasia, e, logo, da história. Por isso é bom que o binómio fantástico seja escolhido ao acaso. As palavras podem ser ditas por duas pessoas, às escondidas uma da outra, ou escolhidas num livro por um dedo que não sabe ler. Só assim serão suficientemente estranhas e distantes uma da outra para que a imaginação se veja obrigada a criar um parentesco entre elas e uma história onde possam conviver.

 

 

 

O que aconteceria se…

 

Pegando no binómio fantástico, podemos fazer a ideia evoluir para uma frase, ou melhor, uma pergunta, dando origem a uma hipótese fantástica. Aqui, convém que o binómio fantástico, escolhido ao acaso, seja um sujeito e um predicado, ou um sujeito e um atributo. Por exemplo, “rinoceronte” e “pintar”: o que aconteceria se um rinoceronte aprendesse a pintar? Provavelmente pintava-se de cores alegres e as pessoas achavam que ele era um unicórnio com excesso de peso e inscreviam-no num ginásio onde ele passava o tempo todo na piscina, muito feliz da vida.

 

Todos conhecemos um exemplo famoso do que pode ser uma hipótese fantástica: o que aconteceria se um homem acordasse transformado em barata? Como sabemos, Kafka usou-a com muito sucesso no seu livro Metamorfose.

 

Mas as hipóteses são muitas, provocando situações dentro das quais os acontecimentos narrativos se multiplicam espontaneamente ao infinito. O que aconteceria se o elevador subisse até ao céu? O que aconteceria se a girafa perdesse os brincos? O que aconteceria se o garfo corresse pelas escadas abaixo? Podemos imaginar as reações das mais diversas pessoas a acontecimentos tão insólitos, os incidentes a que dão lugar, as discussões que provocam. Podemos escolher um protagonista e fazer girar a aventura à sua volta. Podemos manter a ação no reino do nonsense ou estabelecer uma relação com a realidade. Podemos fazer o que quisermos, a história é nossa!

 

http://www.paisefilhos.pt/index.php/criancas/dos-3-aos-5-anos/5723-como-inventar-uma-historia?start=1

publicado por salinhadossonhos às 12:08
Sexta-feira, 22 / 03 / 13

Painel de Primavera

 

Na Primavera os dias são bonitos

Há borboletas no ar

Eu gosto da Primavera

E no jardim poder brincar…

publicado por salinhadossonhos às 11:13
Terça-feira, 19 / 03 / 13

Dia do pai

publicado por salinhadossonhos às 20:51
Segunda-feira, 18 / 03 / 13

O meu pai...

publicado por salinhadossonhos às 18:42
Sexta-feira, 15 / 03 / 13

Quinta pedagógica

publicado por salinhadossonhos às 20:18
Terça-feira, 12 / 03 / 13

Como inventar uma história?

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Para a criança todas as coisas são possíveis. Os pássaros falam, os sapos transformam-se em príncipes, elegantes e frágeis cavalheiros são capazes de derrotar gigantes, os pinheiros têm sentimentos e ambições. Da mesma forma, a cadeira da cozinha rapidamente se transforma num cavalo, a cómoda num comboio com as gavetas como vagões, a carpete num campo de batalha, o jornal numa coroa de ouro puro. E é nesta realidade que temos de nos basear quando inventamos histórias com elas ou para lhes contar. O primeiro passo é que o façamos com sinceridade e seriedade. Com isto não se pretende eliminar o humor ou a diversão das histórias, mas apenas alertar para o facto de que a criança, para ouvir a mensagem, precisa que o adulto partilhe o seu interesse, pelo que, naquele momento em que contamos o conto, temos que aceitar de forma honesta as fadas, os heróis, os animais que falam… A criança merece uma igualdade de pontos de vista, sem a qual a história não tem sucesso. Ela gosta de fazer de conta, mas de uma forma prática e séria; isto é, mais do que a imaginação, é a credulidade que a ajuda a apreciar e interiorizar a história.

 

 

 

No princípio, era a fantasia

 

O escritor alemão Novalis dizia, nos seus célebres Fragmentos, que se tivéssemos uma Fantasia, assim como temos uma Lógica, estaria descoberta a arte de inventar. E a verdade é que temos uma fantasia. Pode não constar dos compêndios de ensino ou ter honras de domínio do saber, mas existe, e precisa apenas que não tenhamos medos, vergonhas ou pruridos em utilizá-la para se transformar numa poderosa ferramenta de criação. Isto é válido para muitas áreas da vida, mas o que nos interessa para o caso é como podemos pôr a fantasia ao nosso serviço na arte de contar histórias. Como pôr a imaginação e funcionar e criar enredos divertidos para contar às crianças, ou, melhor ainda, criar enredos divertidos juntamente com as crianças.

 

Existem várias técnicas que estimulam a imaginação de miúdos e graúdos, e, embora muitas pareçam ser do domínio popular, a verdade é que quase todas foram inventariadas por Gianni Rodari, um jornalista, escritor e poeta italiano, especializado em educação e literatura infantil.

 

A expressão artística de Rodari através da escrita esteve sempre ligada ao conceito de fantasia, de saber lidar com o irreal e o insólito, de forma a provocar uma reação ao senso comum. Muito influenciado pelo teórico russo Vladimir Propp – um académico estruturalista que analisou os componentes básicos do enredo dos contos populares, tentando encontrar os seus elementos narrativos mais simples e indivisíveis, e identificando 31 funções no corpo da narrativa cuja estrutura é comum a todos -, Gianni Rodari publicou, em 1974, um livro intitulado Gramática da Fantasia, onde propõe exercícios práticos para inventar histórias e inserir a imaginação na educação. Vários desses exercícios foram criados a partir das funções que Propp definiu como elaboradoras da fábula, e que Rodari assumiu como ferramentas para a construção de histórias, “tal como com as doze notas se podem compor infinitas melodias”. No seu livro, os exercícios propostos destinam-se tanto às crianças como aos pais, e mesmo aos professores, sendo que o italiano afirmava que, na educação, a imaginação deve ser considerada tão importante quanto a atenção e a memória.

 

 

 

Mentes criativas

 

Imaginação e fantasia podem ser sinónimos, se considerarmos que o termo “criatividade” é um significado comum entre elas. E, para Gianni Rodari, criatividade significava “pensamento divergente”, isto é, a capacidade de romper com os esquemas da experiência, com o senso comum. Para inventarmos histórias, temos que deixar um pouco de lado a noção atual de criatividade, que perdeu a sua força original, e resgatar o seu significado mais antigo, em que a mente criativa é uma mente que trabalha, que faz perguntas constantes, que descobre problemas onde os outros encontram respostas, que não se acomoda, que recusa o codificado, que não se deixa inibir pelo conformismo, que estranha o comum e o banal. Para Rodari, criar é, no fundo, um exercício de subversão, mas no qual a cultura é fundamental, uma vez que é preciso ler, ouvir, procurar, ser curioso. É preciso consumir para se poder criar, mas consumir com crítica, com capacidade interpretativa, e é aqui que a educação tem um papel fundamental. “Ler é importante”, é uma frase que ouvimos repetidamente, mas que parece vazia de conteúdo. Não o é, de todo. A educação, a curiosidade cultural e a criatividade são a trilogia preconizada por Rodari como a base para um desenvolvimento saudável do pensamento. E assim, transformando o leitor numa espécie de aprendiz de feiticeiro, Rodari apresenta uma série de técnicas e de exercícios para o desenvolvimento da imaginação e da criatividade, com propostas práticas e simples que resultam na produção de narrativas originais. Para contar às crianças ou sugerir que elas mesmas as inventem, desenvolvendo a linguagem, a lógica, o sentido estético, a memória, e, claro, o contato afetivo e a integração. Vamos a isso?

 

 http://www.paisefilhos.pt/index.php/criancas/dos-3-aos-5-anos/5723-como-inventar-uma-historia

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publicado por salinhadossonhos às 12:08
Sexta-feira, 08 / 03 / 13

Triângulos

publicado por salinhadossonhos às 20:19
Terça-feira, 05 / 03 / 13

Medo do quê?

Medo do quê?

 

Os medos infantis assumem formas diferentes, consoante as etapas de crescimento. Mas crescem e desaparecem com a idade

 

 

0-6 meses ¬ Ruídos fortes, sensações de perda de amparo ou desequilíbrio.

 

 

7-12 meses - Pessoas estranhas e situações imprevistas.

 

1 ano - Pessoas que não conhecem, ficar longe dos pais

 

 

2 anos - Ruídos fortes, estar longe dos pais, mudanças do meio envolvente.

 

 

3-4 anos - Máscaras, quartos escuros, animais, separarem-se dos pais.

 

 

5 anos – Ruídos, afastamento dos pais, feridas (medo de se magoarem), ambientes escuros, animais e pessoas más.

 

 

6 anos - Monstros e seres sobrenaturais. Dormirem ou ficarem sozinhos.

 

 

7-8 anos - Ficarem sozinhos, fantasmas, notícias que ouvem nos Media. Parecerem ridículos perante outros em determinadas situações.

 

 

9-12 anos – As transformações no seu corpo, a morte e os ferimentos corporais. Os exames escolares, as trovoadas, os relâmpagos, os tremores de terra e outras catástrofes naturais.

 

 

 

Fonte: Joana Sarmento Moreira, psicopedagoga

 

 

 

 

 

O medo de ter medo

 

Janelas, muros, grades e escadas. Os obstáculos eram reais, estavam por toda a parte, cresciam aos olhos da Margarida. Chegaram os 6 anos, a entrada na escola. Os inimigos mantinham-se. Destinaram-lhe uma sala de aula no primeiro andar. Margarida (nome fictício) chegava ao colo dos pais ao cimo das escadas e só em piso firme colocava os pés no chão. «Era um caso muito curioso. Não havia uma razão aparente. A mãe não conseguia explicar o medo das alturas da filha. Desde os 3 anos que era assim, começava a tremer e ficava pálida sempre que se deparava com um degrau, uma elevação», conta Rosália Ferreira, professora do primeiro ciclo do ensino básico. A situação, recorda anos mais tarde, foi um desafio para todos. «Foi feito um trabalho muito giro, que envolveu também os pais, com a ajuda de um psicólogo e um professor de educação física». O medo da Margarida foi contado aos outros colegas. A menina aproveitava o intervalo para fazer exercícios com um banco sueco. Recebia palmas a cada pequena vitória. E, a pouco e pouco, foi perdendo o medo. «A fobia é o medo por antecipação. É o medo de ter medo. E afecta crianças e adultos», garante o psicólogo Eduardo Sá. Os sinais de uma fobia são sobretudo físicos. «As crianças dizem que as pernas tremem, que sentem o coração a bater muito, queixam-se de falta de ar», descreve Rosália Ferreira. Margarida terá sido um caso excepcional na sua carreira de docência, mas não o único. «Numa outra escola, tivemos também um miúdo com fobia de animais. O medo era muito real. Ele até dizia que sentia uma pressão no peito», diz. «Quando há uma fobia, a criança evita o confronto com o estímulo desse medo grave. Não consegue enfrentá-lo. Sente dores de barriga, as mãos a suar - aquilo a que os especialistas chamam ‘sintomatização’. Ela não está a mentir. É um medo patológico, paralisante», confirma Joana Sarmento Moreira. As fobias condicionam o comportamento das crianças e, muitas vezes, os pais não conseguem lidar com a situação sozinhos. Quando se veem confrontados com um medo impróprio para a idade, sério e persistente no tempo, é importante que peçam ajuda. Há medos que passam com a idade e não há uma relação directa entre a fobia de um adulto e os receios que sentiu em criança. «Mas um medo mal resolvido pode tornar-se uma fobia grave», alerta a especialista.

 

 

 

 

 

 

A química do medo

 

 

 

O corpo humano reage de imediato ao perigo, ainda que imaginário.

 

 

 

Cérebro - Nas têmporas, as amígdalas cerebrais comunicam a ameaça ao hipotálamo, que controla todo o metabolismo. Numa fracção de segundo, a produção de adrenalina, noradrenalina e acetilcolina intensifica-se. Várias partes do corpo reagem a essa alteração hormonal.

 

 

 

Olhos - As pupilas dilatam. Isso diminui a capacidade de reparar nos detalhes do cenário envolvente, mas aumenta o poder de visão global. Em tempos ancestrais, o recurso à alteração da pupila permitia que o Homem, no escuro das cavernas, identificasse um predador e quase em simultâneo as possíveis rotas de fuga.

 

 

 

Coração e pulmões - O aumento do nível de adrenalina acelera os batimentos cardíacos. Há uma maior irrigação sanguínea e isso faz com que o cérebro e os músculos trabalhem mais intensamente. O medo deixa a pessoa alerta e torna-a mais ágil.

 

 

 

Estômago - O aumento da produção de acetilcolina provoca dores abdominais. Os sucos gástricos são libertados em maior quantidade para acelerar a digestão e transformar rapidamente os alimentos em energia útil na resposta ao perigo

 

 

 

Fonte: Frederico Graeff, Universidade de São Paulo (revista Veja)

 

http://www.paisefilhos.pt/index.php/criancas/dos-3-aos-5-anos/5964-mae-tenho-medo?start=2

publicado por salinhadossonhos às 12:06

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