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Terça-feira, 30 / 04 / 13

A criança e os vínculos

O bem-estar das crianças depende muito dos vínculos estabelecidos com os adultos responsáveis por elas. Um tema para alertar consciências e refletir sobre o nosso papel de pais e educadores

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Gordon Neufeld, um dos especialistas mundiais na área da psicologia e relações familiares, esteve em Portugal em novembro passado para a conferência "Vínculos Fortes, Filhos Felizes”. Nela abordou os seus conceitos de “cultura dos vínculos” e de como estes fomentam sentimentos de pertença e segurança, essenciais para dar sentido à existência humana, pretendendo demonstrar a importância do papel dos pais enquanto primeiros e insubstituíveis educadores e formadores dos seus filhos, fortemente responsáveis pelo seu desenvolvimento pessoal integral e pela sua felicidade. 
ABCriança colocou algumas questões a este psicólogo canadiano e autor do best-seller mundial, “Hold On to Your Kids” e que aqui publicamos:
Vínculos  fortes, filhos felizes. Que vínculos são estes concretamente, qual a sua relação de causa-efeito e influência na sociedade atual? G.N. - O bem-estar das crianças depende muito dos vínculos estabelecidos com os adultos responsáveis por elas. Quanto mais profundos e gratificantes forem esses vínculos, maiores as probabilidades dessas crianças se tornarem seres humanos mais humanos. Vínculo é a palavra científica para "relação" e fala da nossa necessidade preeminente de intimidade. Procuramos proximidade e conexão de muitas maneiras: através de estar com, ser parecido, fazer parte de, estar do mesmo lado, ser importante para, através do amor, e através de sermos compreendidos. A intimidade pode tomar várias formas, da mais superficial às intimidades emocional e psicológica Em termos de sociedade, estamos efetivamente a perder alguns dos valores fundamentais: é bom e correto que haja vínculos que unam as crianças aos adultos responsáveis por elas; é bom e correto que os adultos sejam mais importantes para uma criança do que seus pares;  é bom e correto garantir que as crianças, em contexto de vinculação, lidem apenas com os adultos responsáveis por elas. Estes são os valores que têm de ser recuperados a fim de criar as condições necessárias para aumentar, nas nossas crianças, todo o seu potencial como seres humanos. Não podemos reparar a cultura. Mas estamos a precisar de uma consciência coletiva acerca do papel crucial das relações, quer a nível parental como do ensino, e de nos reencontrarmos com a nossa intuição natural nestas matérias.
As crianças e jovens estão cada vez mais "difíceis", quer em casa como na escola: indisciplina, falta de respeito... Que se está a passar?  G.N. - Quando as coisas correm mal culpamo-nos uns aos outros. As crianças estão efetivamente a tornar-se mais difíceis de criar e ensinar, mas isso é porque estamos a perder o contexto em que elas deveriam ser criadas e ensinadas, nomeadamente o seu vínculo aos pais e professores. Quando as crianças começam a orbitar ao redor dos seus pares deixam de o fazer à volta dos seus pais e professores e como tal nada funciona como deveria. A questão não é tanto de responsabilidade mas sim de relação. A criança necessita de estar na relação certa com os seus pais e com os professores para que os adultos nas suas vidas sejam capazes de fazer o seu trabalho responsável e eficazmente.
Que fazer? Há fórmulas mágicas para dar a volta à questão?  G.N. - Não é de mais avisos nem prescrições que os pais hoje em dia necessitam. Quanto mais nos disserem o que devemos ou não fazer, mais perdemos o senso comum e a intuição natural. Quando as crianças estão adequadamente vinculadas a quem delas cuida isso acaba por trazer ao de cima o que de melhor crianças e adultos têm. Quando as coisas não funcionam, o que mais necessitamos é de refletir sobre a importância das relações afetivas que evite a batalha contra os síndromes de comportamento. Temos vindo a ser pais e professores desde há milhares de anos. É uma "dança", não um conjunto de competências. Quando a relação é a correta, a dança é relativamente fácil. Se não o for, nada do que façamos irá correr bem.
publicado por salinhadossonhos às 01:31
Terça-feira, 23 / 04 / 13

Horta Tradicional

 

No dia 23 de abril fomos  ao Mosteiro de Tibães participar numa atividade de experimentação e educação ambiental.

Na cerca, num campo das antigas hortas as crianças puderam ver e experimentar técnicas de cultivo em modo de produção biológico, semeando batatas e conhecendo várias plantas utilizadas na nossa alimentação, como as favas, as ervilhas e as cebolas.

publicado por salinhadossonhos às 22:07
Terça-feira, 23 / 04 / 13

O amor que educa

Os gesto de afeto reforçam condutas positivas e criam um clima saudável que os ajuda a crescer.
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AD-Passion/Stockxchng
Beijos, conversas, sorrisos, olhares, abraços, carícias... têm uma forte capacidade de estimular a criança pois todos necessitamos de reconhecer e ser reconhecidos e sentir que "eu existo, tu existes".
Nem sempre temos consciência do peso educacional de "pormenores" como uma carícia; o calor familiar que se transmite à criança quando a família prepara e partilha de manhã, em conjunto, a mesa do pequeno-almoço; ou os pais despedirem-se todos os dias dos filhos, explicitamente, antes de irem trabalhar. Um beijo ou um abraço faz as crianças sentirem-se queridas, desejadas e protegidas. Neste ambiente "de amor" até o ensino das regras e a aprendizagem de tarefas se tornam mais fáceis. E faz parte das mostras do afeto que temos pelos nossos filhos. A longo prazo, estas condutas construtivas repercutem-se no bem-estar de todos porque se perpetuam no tempo, pois vão passando de geração para geração.  Para além de alimento, água, higiene e calor, a criança precisa do contacto com os outros para crescer, desenvolver-se e sobreviver. Os estímulos - neste caso as carícias - são indispensáveis para um desenvolvimento harmonioso. Sem amor é mais difícil crescer. Está demonstrado cientificamente que a privação sensorial num bebé pode ter como resultado não só alterações psíquicas como orgânicas generalizadas. No ventre materno, o feto está em contacto íntimo e total com a mãe, em toda a sua superfície corporal. Ao nascer, esta intimidade é quebrada bruscamente, sendo que a partir daí é o próprio indivíduo que tem de lutar com o meio e as circunstâncias que o rodeiam para conseguir de novo reencontrar esse ideal. Ser abraçado, acariciado, protegido, elogiado... é um meio para lá chegar.

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Alwyck/Stockxchng
Talvez esteja na altura de refletir sobre as grandes mudanças produzidas nos últimos anos na nossa forma de viver. Hoje e cada vez mais as crianças passam muito tempo sozinhas, não vivendo a seu ritmo. Fazer tudo muito depressa parece ser o mais importante e depois não há tempo para escutar, contar histórias ou brincar com os filhos. Estamos demasiado cansados. As crianças vivem com stress, com uma vida demasiado preenchida, cheia de atividades escolares e extra-escolares. Nesta altura, muitos pais já se demitiram do seu papel imbuídos pelos ditames de uma sociedade cada vez mais fria e distante dos afetos. Não têm critérios educativos e tentam compensar a falta de tempo ou de disponibilidade e dedicação tratando-os com excessivamente permissividade ou oferecendo bens materiais. Das três formas clássicas de educação - autoridade, competência e confiança - talvez só funcione a última. Os pais querem democratizar a sua relação com os descendentes adotando estas atitudes protetoras mas desprezando as relações de autoridade que facilitariam o cumprimento das regras. Mais parece que certos pais têm receio de amadurecer ou de assumir o seu papel. Há que reconsiderar esta postura.  Por outro lado, os excessos são igualmente desaconselhados. Não devemos abusar do mimo porque deixaria de ser eficaz. Assim, há que conseguir encontrar um ponto de equilíbrio entre mimo e autoridade.

Crianças com falta de afeto apresentam maior angústia, agressividade, dificuldade  em fazer e ter amigos, insegurança, sintomas de rejeição, atitude reservada...
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Anissat/Stockxchng
O poder das carícias ou da ausência delas é enorme. Por detrás de uma situação de insucesso escolar, por exemplo, pode existir um problema de escassa afetividade, especialmente se os pais não assumem devidamente as suas responsabilidades e o seu papel enquanto modelos e referentes.  Existem muitos tipos de famílias, cada um deles com as suas particularidades. Nas monoparentais verifica-se ou muita solidão ou superproteção. São crianças que passam muitas horas sozinhas, por exemplo a ver televisão, ou então não dão um passo sem o controlo da mãe ou do pai, consoante os casos. Atrás de um excesso de birras ou de atitudes de oposição podem estar uns pais desestruturados enquanto casal e cuja situação se reflete nos filhos. Por vezes, quando os pais de separam e voltam a constituir família acabam por ceder e consentir muitas situações para evitar conflitos. Muitos dos problemas educativos que hoje se colocam poderiam resolver-se se os pais aprendessem a ser pais. Os papéis parentais classicamente definidos diluíram-se, o que pode ser positivo se se partilharem obrigações e regras educativas, mas que se torna pernicioso se o posicionamento for o afastamento ou o abandono de responsabilidades. Além disso nunca podemos esquecer que as crianças, por mimetismo, absorvem como uma esponja o estilo relacional dos seus pais. E a influência e o exemplo dos progenitores é inquestionável. Neste contexto, um dos melhores mimos que se pode dar a uma criança é dedicar-lhe tempo e atenção. Porque há, sem sombra de dúvida, uma correlação positiva entre ternura, cuidado, afeto e atenção e o bom desenvolvimento psicológico, emocional, intelectual e físico.
publicado por salinhadossonhos às 01:29
Segunda-feira, 22 / 04 / 13

Dia do Planeta Terra

publicado por salinhadossonhos às 21:16
Sexta-feira, 19 / 04 / 13

Cor de Laranja

 

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publicado por salinhadossonhos às 22:03
Terça-feira, 16 / 04 / 13

Vais separar-te de mim?

Por ser e resultar em sofrimento, a saúde mental das crianças corre mais riscos perante graves  e continuados conflitos familiares do que com o divórcio per si.  Por Sandra Alves, psicóloga  (Fale Connosco-Saúde Personalizada)

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Imagem: Fale Connosco-Saúde Personalizada
No universo temporal de vinte anos a taxa de divórcio passou de 5-10% para 20-30% na Europa Central, e de 10-20% para 30-40% na Europa do Norte. 
A intensidade da nupcialidade baixou acentuadamente e, em contraponto a esta tendência, a prática das uniões informais sofreu um incremento notável. Portugal não é exceção: em 1994, por cada cinco casamentos havia um divórcio; de 1970 para 1991, a taxa de nupcialidade baixa de 7.4 para 7.3; mais recentemente, de todas as uniões conjugais, 3.88% são uniões de facto e 16.29% são segundos casamentos (Nazareth, 1994; INE, 1996). Aproximamo-nos a passos largos para uma taxa de divórcio de 50%...   Os pais separam-se... e os filhos? Quando os laços existentes no casal deixam de ser os de amor, a comunicação se torna disfuncional e o lar já não representa um espaço de proteção e securização para os filhos, a separação conjugal parece ser a melhor solução para a família. Por ser e resultar em sofrimento, a saúde mental das crianças corre mais riscos perante graves e continuados conflitos familiares do que com o divórcio per si.   Os estudos nesta área têm mostrado inequivocamente que as crianças tendem a ser mais felizes após uma separação conjugal conflituosa, comparativamente ao período em que os pais permaneceram casados. Ainda assim, não podemos ignorar que a rotura do casal tem sérias repercussões nestas. Têm sido descritos sintomas de ansiedade, quadros depressivos, baixa auto-estima, diminuição do rendimento escolar, isolamento social ou emergência de problemas de comportamento, até então inexistentes nas crianças.   A este respeito, existem alguns princípios que poderão favorecer um processo de separação saudável. Antes, durante e depois do processo de separação, as crianças têm direito a saber o que está a acontecer, e o que vai suceder com elas.   A comunicação da separação conjugal Comunicar à criança a decisão da separação conjugal pode representar um momento de profunda ansiedade para o casal, que se vê a braços com esta difícil missão. Mas, tenha em mente que a principal preocupação da criança é saber que vai continuar a estar com os seus pais e que este vínculo de amor é para sempre. Enquanto pais, devem fornecer à criança uma explicação adequada ao seu nível de desenvolvimento, que lhe permita compreender o porquê da separação conjugal. É importante que ela tenha este entendimento, para que não pense que se os pais se separaram entre si poderão também separar-se repentinamente dela.   "Jonas, tanto eu como o pai te amamos muito. És o rapazinho mais especial que conhecemos. Mas ultimamente os pais não se têm dado bem, por isso o pai vai sair de casa. Sabemos que vais sentir-te triste no início, mas não vai ser sempre assim, e nós vamos estar sempre aqui para te apoiar. És a pessoa mais importante das nossas vidas. E embora nos vamos separar, vamos cuidar sempre de ti. Seja em casa da mamã ou do papá, vamos amar-te e proteger-te sempre. Nós vamos ser sempre os teus pais e tu o nosso filho. Seremos sempre a tua família." (in “Compreender o Divórcio: Estamos Contigo” de Aubrey, A; VA; & Barton, P; Editora Girassol)   As expetativas das crianças   As crianças podem sentir-se culpadas pelo divórcio dos seus pais, associando o seu comportamento, percecionado como desadequado à origem da separação. É imprescindível que os pais demonstrem que a decisão do divórcio é exclusivamente do casal e não tem nada que ver com a criança. Trata-se tão-somente de uma decisão de pessoas adultas.   "A culpa do divórcio não é tua. As crianças não causam problemas destes. Vamos encontrar a melhor saída para os três. Não tenhas medo porque nós, os adultos, vamos estar sempre aqui para te apoiar. Vamos ouvir sempre o que tiveres para dizer e vamos ajudar-te sempre que pudermos." (in “Compreender o Divórcio: Estamos Contigo” de Aubrey, A; VA; & Barton, P; Editora Girassol)   Mais ainda, as crianças podem vivenciar a separação como algo temporário, acreditando na reunificação familiar. Por isso, durante muito tempo, tentam unir os pais. Entre as informações que devem ser dadas aos filhos, inclui-se dar-lhes a saber que a separação é definitiva.   Outro aspeto fundamental é explicar às crianças as mudanças que vão decorrer nas suas vidas. Vai viver com que progenitor? Com que frequência irá visitar o progenitor com quem não reside? Vai ter de mudar de escola? De cidade? De amigos? Deve permitir-se à criança usar os diversos meios de comunicação existentes (telefone, internet, etc.) para falar com o progenitor com quem não está, e de quem sente naturalmente saudades.   Lembre-se sempre que a criança tem o direito de passar tempo de qualidade com ambos os pais. Mais do que passar igual período de tempo com pai e mãe, a consistência desses contactos deve ser sempre assegurada. Igualmente importante é equilibrar a vida diariamente e homogeneizar critérios para educar os filhos em sintonia.     As crianças não são Instrumento de vingança   Por vezes, um dos pais, habitualmente o que vive com a criança, manipula-a para que odeie o outro, impedindo esta relação, desqualificando o progenitor diante do filho e provocando nele graves efeitos. A Síndrome de Alienação Parental existe quando há uma utilização implícita das crianças, um uso atroz da mentira. Os pais (unidos ou separados) continuam a sê-lo, e estão obrigados a manter relações cordiais entre si e afetivas com os filhos, pelo que não se deve culpabilizar ou denegrir a imagem do outro progenitor diante da criança.
Tenham em atenção estas considerações e não se esqueçam de continuar família!
 
publicado por salinhadossonhos às 13:28
Domingo, 14 / 04 / 13

Primavera

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publicado por salinhadossonhos às 14:48
Sexta-feira, 12 / 04 / 13

Relvinhas

Decoramos as garrafas

 

 Enchemos de terra e semeamos relva...

 

 

Regamos... e

 

 

Agora ficamos à espera que as sementes nasçam e cresçam!

publicado por salinhadossonhos às 11:00
Terça-feira, 09 / 04 / 13

Como lidar com "o Birras"

As birras das crianças podem ser poderosas e são frequentemente uma verdadeira dor de cabeça para pais e cuidadores... Parecem estar em todo o lado e uma simples ida ao supermercado pode ser uma tormenta!  Por Sandra Alves, psicóloga (Fale Connosco-Saúde Personalizada)

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Imagem Fale Connosco-Saúde Personalizada
É importante compreender o fenómeno das birras considerando o período desenvolvimentista em que as crianças estão. Se o seu filho se encontra na faixa etária dos 2-5 anos é a altura perfeito para que o Birras queira instalar-se na sua família! Em grande parte, tudo isto se encontra relacionado com as características cognitivas típicas destas idades. Pois, o pensamento das crianças caracteriza-se por algum egocentrismo. Isto é, tendem a perceber as situações apenas do seu ponto de vista, e não se colocam no ponto de vista das outras pessoas, nomeadamente dos pais ou demais cuidadores. Experienciam a mesma dificuldade face à capacidade para anteciparem e compreenderem os sentimentos dos outros - leitura da mente. Desta forma, as crianças centram-se nos seus próprios interesses e negligenciam as regras impostas pelos adultos.   Estas dificuldades são mais visíveis se as consequências tiverem lugar a longo – prazo, e não representarem uma ameaça real para a criança. Exemplo, caso de supermercado! Uma criança pede ao pai uma boneca e o pai responde "não te posso dar agora, porque senão não teremos dinheiro suficiente para as compras do final do mês". Esta consequência é demasiado distante para que a criança a possa verdadeiramente compreender e aceitar, pois tem o seu calendário centrado no tempo presente. A acrescentar a todas estas características, a criança começa agora a representar mentalmente o mundo. Percebe que o mundo é feito de imensos estímulos atrativos, que são afinal, feitos para ela!   Mas não, não tem de aturar o Birras dentro de sua casa! Deve aliás fechar-lhe a porta! Quando não se colocam termo às birras das crianças, e estas não aprendem que a convivência na sociedade se realiza através de regras, poderá vir a ter entre mãos um futuro ditador.   Aqui se seguem algumas sugestões de como estruturar as regras e limites na sua vida diária: Implemente regras claras. Quando se dirige a um sítio público, apresente-lhe as consequências positivas e negativas decorrentes do seu comportamento. Antes de entrar numa loja, estabeleça contacto visual com o seu filho e exponha de forma clara o comportamento que espera e o que vai acontecer como resultado: “Quando entrarmos na loja, quero que fiques ao pé de mim. Não foges para lado nenhum. Se ficares ao pé de mim, divertimo-nos e depois tens uma recompensa. Se não ficares ao pé de mim, vais fazer uma pausa para o carro.” Confirme que o seu filho percebeu as instruções, fazendo-o repeti-las. Dê apoio ao seu filho. Ao entrar num local público, comece imediatamente a comentar de modo positivo o comportamento do seu filho. “Obrigado por ficares ao pé de mim. Gostei muito.” Continue a reforçar a atitude do seu filho com frequência. Use a pausa, se necessário. Assim que o seu filho começar a violar as regras, pode pegar-lhe na mão com firmeza e levá-lo até ao carro (ou canto da loja) para uma pausa de cinco minutos. Não preste atenção à birra. Na presença duma birra, o passo essencial é não satisfazer o pedido da criança. Se o fizer, estará a dizer-lhe que o seu mau comportamento lhe oferece privilégios. Em vez disso, afaste-se da criança e ignore-a. Se não for capaz de tomar esta atitude, retire-a do espaço em que se encontra. Leve-a para casa e coloque-a numa divisão da casa sem distrações, onde possa refletir acerca do seu mau comportamento. Não lhe dê atenção, nem procure dar nenhum sermão à criança nesta altura, pois o seu estado emocional de exaltação não o vai permitir. Quando a birra terminar, converse com a criança. Explique-lhe com clareza que este tipo de comportamentos não leva a nada. Poderá aplicar um pequeno castigo, de acordo com a regra que havia estipulado. Não ameace, aplique o castigo! Seja consistente, se não o fizer, a criança poderá aproveitar-se desse facto para obter mais recompensas. Se decidir aplicar um castigo, faça-o imediatamente a seguir ao mau comportamento. Se deixar passar muito tempo, a criança deixará de associar o castigo a esse comportamento em concreto, pelo que o castigo deixará de ter o efeito pretendido. Planeie de forma adequada a sua rotina. Para evitar confusões e brigas constantes, planeie a sua rotina, e evite levar o seu filho para locais onde se desestabilize frequentemente.   Sugestões práticas As crianças destas faixas etárias adoram que lhes contem histórias! Uma forma ótima de colocar em prática todas estas aprendizagens é ler a história "O Birras queria ser da Família da Clara", explicando-lhe sumariamente quem é o Birras e o que faz às crianças. Explique-lhe que as armas para vencer o Birras são as boas maneiras e a educação, e que terá de ser muito corajosa e brava para sair vencedora desta luta! As crianças reagem bem perante desafios, e esta é uma forma de tornar mais divertida uma série de ensinamentos que podem ser muito difíceis de aceitar... Ainda assim, não se iluda, poderão haver recaídas... A regra a usar é a da persistência, sempre!
 
publicado por salinhadossonhos às 13:26
Sexta-feira, 05 / 04 / 13

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publicado por salinhadossonhos às 10:15

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