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Quarta-feira, 25 / 09 / 13

Dia de vindima

 

Fomos todos à vindima

Fomos todos vindimar

Pusemos as uvas nos cestos

Depois de as apanhar.

publicado por salinhadossonhos às 21:32
Terça-feira, 24 / 09 / 13

A importância das relações familiares no crescimento das crianças

Se encararmos a família como um organismo vivo, em que as crianças aprendem através de atividades básicas, valores como o amor, o respeito, a partilha e a solidariedade, constatamos que  é  a família que faz a mediação da relação entre a criança e os meios em que ela se vai inserir socialmente. E podemos dizer, como Maurício Knobel, que “o lar é a escola da vida!”

De facto é na família que a criança experiencia o amor incondicional, na medida em que é no seio desta que ela é acolhida e amada sem condições prévias. É na família e através dos seus valores, orientações e critérios de conduta, que a criança define o seu próprio projeto e dá significado à sua existência.

É na família que a criança desenvolve e aprende as suas primeiras competências de relacionamento interpessoal. É aqui que ela se confronta, em primeira mão, com a diferença, seja esta, sexual, de idade,  de temperamento,  de ideias,  de comportamentos….e é através da teia relacional familiar, que ela própria, vai desenvolvendo as suas competências relacionais  e as transporta para outros contextos. Aqui lida com as suas primeiras frustrações, aprende que diferentes pessoas podem ter diferentes limites, que diferentes contextos exigem diferentes comportamentos. Na família experiencia a sua primeira rede de solidariedade, desenvolve as suas primeiras competências ao nível da autonomia, segurança, sentimento de pertença. Em família aprende como lidar com o conflito e  com outros desafios com que se vai confrontar na vida exterior ao contexto familiar.

Assim, um ambiente familiar saudável será naturalmente potenciador de um crescimento saudável, na medida em que ajuda a criança a desenvolver competências de relação intra e interpessoal que a ajudarão a enfrentar os desafios do crescimento.

Quando falamos em relação familiar saudável, falamos de um lugar de emoções, de um espaço onde têm lugar amores e desamores, entendimentos e desentendimentos,  frustrações e  alegrias.

Uma família saudável é aquela que tem capacidade, pela comunicação existente entre os seus membros, de reparar os afetos negativos, através do entendimento e do perdão. Para esta comunicação acontecer de forma saudável, os limites e os papéis devem estar claramente definidos. Sabendo cada elemento, o lugar que ocupa na constelação familiar e quais os seus direitos e os seus deveres.

Os membros da família poderão, em momentos distintos, estabelecer alianças distintas, no entanto, os pais devem manter-se uma frente unida e a criança deve perceber isto.

Um ambiente familiar saudável em que os elementos comunicam de forma adequada, isto é; ouvem, confiam, responsabilizam, mostram interesse e compreensão pelo outro é naturalmente um espaço de crescimento não só para as crianças, mas também para os pais.

A partir do momento que somos pais, aceitamos o desafio de educar um ser humano com características únicas. Mas para o fazer temos, de nos confrontar, a cada etapa do crescimento dos nossos filhos, com as nossas próprias angústias, medos, desejos e aspirações.

Hoje, existem famílias muito diferentes do passado, na medida em que há um maior número de famílias em que a maternidade acontece mais tarde, a mulher trabalha fora de casa, há famílias monoparentais, famílias em que os pais se separaram e constituíram posteriormente outros núcleos familiares. Sendo estes apenas alguns dos exemplos.

Futuramente estes modelos familiares manterão a tendência para se alterar, uma vez que a esperança média de vida continuará a aumentar, os desafios sociais e de trabalho são outros, e os modelos de família evoluirão em paralelo com as mudanças sociais.

Mais importante do que pertencer uma família tradicional ou outra, a influência que os pais têm nos comportamentos dos seus filhos, prende-se essencialmente com o estilo relacional que desenvolvem entre eles e para com os seus filhos.

Uma relação baseada no respeito pelo outro (seja este outro adulto ou criança), é fundamental para equilibrar o crescimento. Este respeito é a capacidade de ler no outro as suas motivações, necessidades, competências e desejos e de forma racional, mudar o que pode ser mudado de forma a equilibrar o sistema familiar.

Se queremos ajudar as crianças a ser autónomas, seguras, responsáveis e felizes teremos que no seio da nossa família passar todos estes valores através da relação.

É fundamental compreender a criança na sua individualidade e, ao mesmo tempo, passar-lhe a segurança de quem lidera o processo. Os pais são aqueles que primeiro dirigem e orientam a ação da criança. Mais tarde, apoiam-na nos seus desafios na relação com o mundo (os amigos, a escola….) e finalmente confiam nas suas escolhas e deixando-as enquanto jovens  experimentar o seu projeto de vida.

Esta segurança e convicção que os pais passam para os seus filhos, tem um profundo impacto na auto estima dos mesmos.

 

A qualidade das relações familiares têm grande influência no crescimento das crianças. O equilíbrio do sistema familiar, seja este de que natureza for, vai influenciar a forma como a criança cresce e se relaciona com o mundo.

Se a criança vive com diálogo, respeito, tolerância, encorajamento, aceitação, reconhecimento, honestidade, justiça, segurança e amizade, aprende a ouvir, a respeitar,  ser paciente, gostar de si, ter objetivos, a confiar no que a rodeia e a viver segura, arriscando ser feliz.

 

http://www.clinicadaeducacao.com/blog/topo/2012/02/a-importancia-das-relacoes-familiares-no-crescimento-das-criancas/

publicado por salinhadossonhos às 22:17
Sexta-feira, 20 / 09 / 13

Adeus ao Verão!

 

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publicado por salinhadossonhos às 22:37
Terça-feira, 17 / 09 / 13

Adaptação/ Separação dos pais

Posted by Drizita

 

Eis um tema pertinente para o inicio do ano. O texto que se segue foi elaborado por mim quando senti necessidade de estar melhor preparada para agir perante a adaptação das crianças à creche/JI.

A primeira separação de casa nunca é fácil, seja em que idade for. É preciso que tanto os pais como as crianças se preparem. A dor da separação acaba por ser mais facilmente superada pelas crianças – que encontram no Jardim-de-infância amigos, jogos e actividades atractivas que compensam a dor da separação – do que pelos pais. Passo a enumerar alguns modos de facilitar a transição:

  1. Os pais devem preparar-se a eles próprios para depois preparar o filho;
  2. Falar com a criança sobre a frequência do Jardim-de-infância (jamais omitir) e sobre o que encontrará nele – amigos, brinquedos, jogos, brincadeiras e actividades atractivas;
  3. Levar a criança a fazer uma visita à Instituição antes de a frequentar;
  4. Dar oportunidade à criança para que conheça outra(s) criança(s);
  5. Se necessário e possível, convidar a(s) criança(s) que conheceu para um passeio;
  6. No primeiro dia no Jardim-de-infância procurar deixar a criança junto daquela(s) que conheceu;
  7. Deixar a criança levar algum objecto/brinquedo especial que a conforte/distraia;
  8. Apresentar a criança antecipadamente à educadora e mostrar que tem confiança nela;
  9. Ficar um bocadinho na sala até que ela se adapte;
  10. Mostrar a Instituição à criança, o local onde pendura a sua roupa e guarda os seus pertences – o seu espaço;
  11. Nunca sair às escondidas da criança, nem dizer que volta já quando isso não é verdade;
  12. Despedir-se da criança;
  13. Não prolongar a despedida;
  14. Dizer que volta às “x” horas e que a ama;
  15. Na hora de ir buscar a criança, abraçá-la, dizer que sentiu saudades dela e que agora podem ir juntos para casa;
  16. Felicitar a criança pelo seu comportamento durante o dia.

 

Por vezes, depois da adaptação inicial as crianças voltam a reclamar na hora de ficar no Jardim-de-infância e a agarram-se aos pais. Se isto acontecer, podem-se repetir todos os passos novamente.

Quando os pais deixam a criança no Jardim-de-infância esta confronta-se, muitas vezes, com o medo – o medo do abandono. Podemos ajudar a criança a dominar os seus medos:

  • Ouvindo-a atentamente e respeitando tudo o que ela diz acerca dos seus receios;
  • Ajudando-a a compreender que o medo é um sentimento normal, comum a todas as pessoas em todas as idades;
  • Tranquilizando-a, dizendo que os medos podem ser controlados/enfrentados (ex.: se a criança tem medo que os monstros estejam debaixo da cama, incentive-a a espreitar debaixo da mesma na sua presença).

 http://dri_educ.blog.com/

 

Fontes de informação:

 O grande livro da criança: desenvolvimento emocional e do comportamento durante os primeiros anos. (Tradução de M. Peixoto – 6ª edição). Lisboa: Editorial Presença.

BRAZELTON, T., & SPARROW, J. (2003). A criança dos 3 aos 6 anos: o desenvolvimento emocional e do comportamento (Tradução de S. Santos). Lisboa: Editorial Presença.

publicado por salinhadossonhos às 03:51
Sexta-feira, 13 / 09 / 13

Tabela das presenças

PRESENTE!

A tabela das presenças

eu sei muito bem usar

quando chego à escolinha

a fotografia vou colocar.

 

Sabem o que quer dizer?

é que eu já cá cheguei…

e agora vou brincar

porque ainda não brinquei|

 

Loudes Custódio (adaptado)

 

 

publicado por salinhadossonhos às 22:30
Terça-feira, 10 / 09 / 13

O que uma Educadora deve ter

 

Uma memória de elefante, para de tudo se lembrar.
Uma paciência de anjo, para a todos educar.
Olhos à volta da cabeça, para tudo poder ver.
Resposta automática, para a todos responder.

Microfone incorporado, para tudo registar.
Umas costas bem largas, para tudo isto aguentar.
Ouvidos com controlo de intensidade, para não ficar com a cabeça atordoada.
E uma voz bem resistente, para não ter de ficar calada.

Oito braços como um polvo, para a todos ajudar.
E um coração de criança, para tudo apreciar.
Um bom filtro nasal, para aos maus cheiros resistir.
E um enorme bom humor, para tudo encarar a rir!

Mais 10 dedinhos de fada, que ajudem a trabalhar…
E umas pernas de atleta, para os mais pequenos apanhar.
Conhecimentos de informática, para usar o computador.
E também de medicina, para aliviar a dor.

Precisa também de ter muita cultura geral.
E nas áreas científicas, não poderá dar-se mal…
Biologia, Matemática e também Meteorologia.
Para além de Físico-química e também Geografia.

Tem de saber Psicologia, para lidar com as pessoas.
E dizer, sem magoar, às vezes coisas menos boas…
Enfim, uma Educadora à medida da necessidade,
Só feita por encomenda, não vos parece verdade?


(Autor Desconhecido)

publicado por salinhadossonhos às 03:49
Sexta-feira, 06 / 09 / 13

Bem Vindos

 

Setembro lá vem,

que bom que vai ser!

Começa a escolinha….

Os amigos vou ver

 

Andar pelo parque,

à bola jogar,

trocar segredinhos

cantar e dançar.

 

Vou pintar às cores

este mundo e o outro,

tanto para aprender

que até é pouco.

 

Estou bem no Jardim

conheço toda a gente.

Voltar à minha sala,

estou muito contente.

 

Dias da infância,

não há nada melhor.

Reparto carinho

e recebo amor.

 

in: "Educadores de Infância"

 

publicado por salinhadossonhos às 23:25
Terça-feira, 03 / 09 / 13

Um dia, num mundo mais amigo das crianças, todas as escolas serão jardins de infância.


 Para Pais (com filhos no jardim de Infância) e Educadores


1"Proibido insultar o jardim-de-infância chamando-lhe "escolinha". Em primeiro lugar, porque é uma escola. Em segundo, porque todas as escolas ganhavam se ligassem Brincar com aprender. 

2. É proibido que os pais imaginem que o jardim-de-infância serve para aprender a ler e contar. Ele é útil para aprender a descobrir os sentimentos. Para aprender a imaginar e a fantasiar. Para aprender com o corpo, com a música e com a pintura. E para brincar. Uma criança que não brinque deve preocupar mais os pais do que se ela fizer uma ou outra birra, pela manhã ao chegar. 

3. O jardim-de-infância assusta as crianças sempre que os pais - como quem sossega nelas os medos deles por mais um dia de jardim-de-infância - lhes repetem: " Hoje vai correr tudo bem!" 

4. Os pais estão proibidos de despedir-se muitas vezes das crianças, ao chegarem todos os dias. E é bom que se decidam: ou ficam contentes por elas correrem para os amigos ou ficam contentes por elas se agarrarem ao pescoço deles, com se estivessem prestes a ser abandonadas para sempre. 

5. É proibido que as crianças vão dia-sim dia-não ao jardim-de-infância. E que vão, simplesmente, quando os seus caprichos infantis vão de férias. E que não vão " só porque sim". O jardim-de-infância não é um trabalho para os mais pequenos. É uma bela oportunidade para os pais não se esquecerem que se pode amar o conhecimento, namorar com a vida, nunca ser feliz sozinho e brincar, ao mesmo tempo. 

6. No jardim-de-infância não é obrigatório comer até à última colher; nem dormir todos os dias. E não é nada mau que uma criança se baralhe e chame pai/mãe ao educador/a (ou vice-versa). 

7. Os pais estão obrigados a estar a horas quando se trata duma criança regressar a casa. Prometer e faltar devia dar direito a que os pais fossem sujeitos classificados como tendo necessidades educativas especiais. 

8. Os pais não podem exigir aos filhos relatórios de cada dia de jardim-de-infância. Mas estão autorizados a ficar preocupados se as crianças forem ficando mais resmungonas, mais tristonhas ou, até, mais aflitas, sempre que regressam de lá. E estão, ainda, autorizados a proibir que o jardim-de-infância só se abra para eles durante as festas. 

9. O jardim-de-infância é uma escola de pais. E um lugar onde os educadores são educados pelas crianças. Um lugar onde todos se educam uns aos outros não é uma escola como as outras. É um jardim-de-infância. 

10. Um dia, num mundo mais amigo das crianças, todas as escolas serão jardins-de-infância!" 


Por Eduardo Sá (Psicólogo) 
publicado por salinhadossonhos às 23:43
Segunda-feira, 02 / 09 / 13

NOVO ANO

 

 

publicado por salinhadossonhos às 03:22

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