Mas o que estará por trás disso? “A princípio, todo bebé, independentemente do sexo, se identifica com a figura materna, que é seu primeiro objeto de amor”, afirma a psicóloga Ana Cássia Maturano. Porém, à medida que cresce, outras relações se tornam importantes na vida dela. Enquanto os meninos se identificam com o pai, as meninas espelham-se na mãe – o que faz parte da construção da identidade masculina e feminina, respectivamente.
No entanto, entre o terceiro e o quinto ano de vida com o desenvolvimento da sexualidade, surge também uma atração pelo progenitor do sexo oposto e, ao mesmo tempo, uma disputa com o do mesmo sexo.
Essa teoria, que foi descrita por Freud no século passado, é conhecida por Complexo de Édipo – uma alusão à história da mitologia grega em que o filho se apaixona pela mãe.
O problema é quando tanto o pai quanto a mãe reforçam o sentimento inconscientemente, em vez de combatê-lo de maneira positiva. Assim, a menina torna-se na “filhinha do papá” e o menino, no “filhinho da mamã”.
“Além de motivar rivalidade e/ou competição ou entre a filha e a mãe ou o filho e o pai para o resto da vida, tal comportamento pode interferir no amadurecimento da criança e, por consequência, nos futuros relacionamentos dela”, alerta Ana Cássia.
A menina, por exemplo, procuraria a figura do pai num companheiro. Mas é claro que, teorias à parte, a ligação mais forte com um dos pais pode perpetuar-se sem qualquer motivação psicológica, indicando apenas uma questão de afinidade.
Por Malu Echeverria, para Crescer. Adaptado por up To Lisbon Kids
Reviver o Passado em Bracara Augusta, é viajar no tempo 2000 anos, regressar ao Império Romano, evocando o seu quotidiano como cidade-capital da província da Gallaecia.
Nesta iniciativa, que decorre, anualmente, no fim do mês de maio, é recriado um mercado romano no centro histórico da cidade que é, também, palco para cortejos romanos, espectáculos de artes circenses, representações dramáticas, simulações bélicas, personificações mitológicas, malabarismos, interpretações musicais e danças da época de Bracara Augusta.
Cá estavamos nós, verdadeiros romanos!
Esta semana estive na escola dos meus filhos, na festa que normalmente é preparada entre alunos e professora para celebrar o dia da mãe. Nestas reuniões temos sempre a oportunidade de nos cruzarmos com umas espécies, também elas mães, que encaram a maternidade como uma corrida. Uma verdadeira corrida contra o tempo e contra a criança. Trata-se de uma competição renhida que disputa o troféu “Estatuto de melhor mãe”. O problema é que é considerada “a melhor mãe” aquela que apresentar o número mais rico neste concurso de talentos e destrezas do filho, como se se tratasse de um concurso de saltos de pulgas amestradas.
“A minha filha de 4 anos sabe o alfabeto completo, soletra 10 palavras, e sabe fazer contagem decrescente desde o 100. Anda de bicicleta, monociclo e faz surf. Mas claro, o surf é só nos dias que não vai para o Ballet, porque a dança é mesmo a sua paixão desde os 2 anos… E a sua filha, o que é que faz?”
“A minha filha brinca!”
E vejo aquela cara de suspense à espera que eu acabe a frase, como se fosse obrigatório acrescentar mais qualquer coisa.
Esta moda de que crianças têm de saber fazer várias coisas para se tornarem adultos de sucesso e, devem frequentar várias atividades para desenvolver mais competências (e o tempo para brincar, onde fica?) não podia ser mais absurda.
Resolvi fazer uma pesquisa para perceber se havia ou não “metas” que as crianças deveriam alcançar com esta idade.
Encontrei um artigo de uma mãe de 5 filhos que escreve o blog A Magical Childhood, que vai exatamente de encontro a este meu pensamento. Alicia Bayer criou uma lista simplesmente deliciosa que define o que uma criança de 4 anos deve saber e outra, que considera mais importante, que define o que os pais devem saber. Foram traduzidas e adapatdas pela Up To Lisbon Kids, e aqui ficam:
Uma criança de 4 anos deve saber que:
Os pais precisam de saber que:
Afinal, que precisa uma criança de 4 anos?
Muito menos do que no apercebemos, e muito mais…
imagem@Tricae
http://uptolisbonkids.com/2014/05/10/o-que-deve-saber-uma-crianca-de-4-anos/
Hoje fomos ao Mosteiro de Tibães fazer a malhada e a sementeira do milho.
Depois de chegarmos, chegaram também alguns jovens da CERCI que íam ajudar-nos no trabalho.
Primeiro malhamos o milho com um malho e debulhamos com as mãos. Separamos os caroços e pusemos num balde. Juntamos os grãos de milho e colocamos num cesto.
Os jovens da CERCI levaram o cesto até à horta, onde pudemos semear os grãos de milho e também alguns feijões.
E assim demos inicio ao Ciclo do milho, fazendo a sua sementeira.