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Sexta-feira, 27 / 02 / 15

Inventar e descobrir o Tangram

TANGRAM

Origem: Puzzle Oriental.
Jogo: Este puzzle constituído por sete peças é conhecido como “tabuleiro da sabedoria”. A palavra tan significa “sete” e representa as sete peças que constituem o Tangram. Este jogo é um desafio a criatividade e a capacidade de reproduzir determinadas formas sem sobrepor as peças.
O jogo Tangram tem aplicação como recurso pedagógico para desenvolver diversos conceitos matemáticos tais como áreas, figuras equivalentes, ângulos, relações entre os lados das figuras, etc. Esta atividade pode ser desenvolvida nos três ciclos do ensino oficial.
Objetivo: O objetivo principal é construir as figuras sugeridas nas cartas apresentadas. A regra básica do jogo é que cada figura formada deve incluir as sete peças sem nunca as sobrepor. Pode também reconstruir o quadrado original ou muitas outras figuras geométricas.

Características:

  • Mostrar que a Matemática pode ser divertida;
  • Familiarizar o aluno com as figuras básicas da Geometria;
  • Desenvolver o raciocínio lógico para a resolução de problemas, coordenação motora e habilidades na utilização dos materiais a serem utilizados;
  • Estimular a participação do aluno em atividades conjuntas para desenvolver a capacidade de ouvir e respeitar a criatividade dos colegas, promovendo o intercâmbio de ideias como fonte de aprendizagem para um mesmo fim.

Material: É constituído por sete peças: um quadrado; um paralelogramo; dois triângulos grandes geometricamente iguais; um triângulo médio; e dois triângulos pequenos geometricamente iguais. Acompanham ainda Cartas com cinco figuras, cada uma delas com cinco diferentes níveis e uma película de informações gerais.

 

Ficaram assim as nossas construções

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Muita criatividade! 

 

 

 

publicado por salinhadossonhos às 19:59
Terça-feira, 24 / 02 / 15

Divórcio não, obrigado!

Escrito por Eduardo Sá Quinta, 03 Julho 2014 

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 A separação exige sempre melhores pais. São muitos os momentos de mágoa. Esperar que seja um tribunal a mediar cada um desses momentos é judicializar a parentalidade.

 

1. Tenho dito que talvez haja três tipos de relações de casal. As mais frequentes serão amizades coloridas. As outras, ‘contas de poupança-reforma’. E haverá, ainda, uma esmagadora minoria de uniões de facto (por dentro) que, entre todas, serão aquelas que melhor se aproximam da ideia de casamento.

Se a complexidade de uma relação amorosa se torna, tantas vezes, tão difícil de gerir, os descuidos e os desamparos cumulativos que pode gerar tornam-na dolorosa. Será em consequência dessas dores (que se enovelam) que as pessoas se vão afastando, por dentro, devagarinho. E quando uma delas o assume (em função de um período de sofrimento pessoal que a interpela, ou em consequência da comparação entre os pequenos gestos que alguém lhe disponibiliza no local de trabalho, por exemplo, e as rotinas entediantes do casamento) não é justo que a outra se declare, diante de um apelo à verdade, ‘apanhada de surpresa’. Ou que eleja um vilão que, supostamente, tenha inquinado um grande amor. Na verdade, todos os divórcios se dão por mútuo consentimento.

São as pessoas que mais contribuem para um divórcio que mais se foram sentindo credoras do consentimento a dar num acordo de divórcio (sendo as pensões de alimentos ou as contrapartidas patrimoniais o ‘dote de alforria’ com que se negociava a assinatura do divórcio e, pior, a partilha das responsabilidades parentais sobre os filhos desse casal).

Aliás, era absurdo, como foi acontecendo nalgumas circunstâncias, que um dos elementos do casal, que pretendia divorciar-se, tivesse de fazer prova da culpa do outro como se só os factos irrefutáveis parecessem prevalecer sobre os vínculos amorosos que terão definhado e morrido numa relação.

2. Tudo seria mais simples se as pessoas, ao afastarem-se por dentro, pudessem mobilizar a maturidade que as desligasse por fora. Mas porque foram acumulando ressentimentos, como se foram descuidando aos mais diversos níveis e como se foram enredando em compromissos intermináveis (que, ao mesmo tempo, as prendem e as desligam), muitas separações transformam-se em divórcios que, por mais que pareçam por comum acordo, não deixam de ser mais ou menos litigiosos. Mais, ainda, quando se partilham bens e se divide a parentalidade em relação a algumas crianças.

3. Dos 47857 casamentos que, em 2006, se deram em Portugal, 20,6 por cento correspondem a pessoas divorciadas que voltaram a casar, embora no mesmo ano se tenham decretado 23935 divórcios (6 por cento dos quais litigiosos quando, em 1980, a percentagem de litigiosidade foi de 38 por cento). Haverá, portanto, cada vez mais divórcios embora isso talvez não corresponda ao modo como o casamento parece estar a cair em descrédito.

4. Será razoável que as pessoas se divorciem? É. Porquê? Porque entre estarem divorciadas por dentro e casadas por fora, e divorciadas por fora e ligadas por dentro, a segunda hipótese as protegerá mais a elas e aos seus filhos. Poder-se-á afirmar – como dizem alguns – que uma resposta judicial mais ágil e mais simples poderá ser benevolente para com os impulsos para o divórcio de muitas pessoas? Não. Porque se um casal privilegia o divórcio impulsivo a tudo o que, supostamente, o liga talvez nunca tenha estado casado por dentro, por mais que do ponto de vista do direito não seja assim.

É sensato, ainda, que as compensações financeiras de um dos membros do casal em relação ao outro sejam temporizadas e justas? Claro. Não será razoável que as pensões de alimentos ao ex-cônjugue se eternizem e, muito menos, que algumas representem formas de usufruir de ganhos que mais parecem modos de exploração (a pretexto das crianças) por parte de um dos pais em relação ao outro. Se os pais assumem a parentalidade devem reunir recursos para a viabilizarem. Já quando violam as responsabilidades judiciais que, livremente, assumem (seja em relação às prestações monetárias como aos compromissos para com os seus filhos) e, depois, reclamam os seus direitos de pais, devem merecer penalizações (que, finalmente, parecem estar a ser ponderadas, contrariando a total impunidade com que muitos pais foram injuriando os direitos dos seus filhos e a ideia de um bem-comum, condensado na lei).

5. A separação exige sempre melhores pais. Porque introduz níveis de complexidade crescente numa relação e porque são muitos os momentos escorregadios em que todos se podem magoar. Esperar que seja um tribunal a mediar cada um desses momentos é judicializar a prentalidade. Isto é, assumir que só se consegue ser pai ou mãe sob a tutela de um juiz, o que devia merecer, de imediato, que os filhos desse casal fossem considerados em perigo. Perigo maior, aliás, que se dá quando (em vez de se separarem) se divorciam por dentro e por fora. Nessas circunstâncias, um divórcio faz mal, de forma irreparável, a uma criança. Não pela facilidade com que os pais se divorciam. Mas pela falta de qualidades para a parentalidade que um divórcio judicial, simplesmente, aviva. Daí que, ponderando sobre esse exemplo, me pareça que devíamos dizer: “Divórcio não! Obrigado…”.

http://www.paisefilhos.pt/index.php/opiniao/eduardo-sa/7203-divorcio-nao-obrigado

publicado por salinhadossonhos às 17:29
Sexta-feira, 20 / 02 / 15

A maior flor do mundo

Esta semana construímos a maior flor do mundo- a flor da AMIZADE.

Primeiro refletimos sobre o que é ser amigo.

A seguir descobrimos onde guardamos esses sentimentos: no coração.

Por fim escrevemos quem está no nosso coração!

E assim nasceu esta flor, composta por todos os corações e os sentimentos lá guardados.

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A Maior Flor do Mundo | José Saramago

E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?

 

publicado por salinhadossonhos às 12:02
Terça-feira, 17 / 02 / 15

A poção mágica

Há crianças verdadeiramente hiperativas, que são um tornado numa sala de aulas, mas que são raríssimas.

 

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As crianças saudáveis são, por inerência, distraídas. Ou “cabeças no ar”, como preferirem. Porque são sensíveis e imaginativas, e são atentas a todos os pormenores apelativos à sua volta. E reagem a eles, claro, em função da competitividade com que se colocam diante si. E sempre que alguém as entedia (um bocadinho, que seja) refugiam-se num conjunto de histórias, que elas mesmas produzem, como se tivessem um quarto de brinquedos na cabeça, a que os pais chamam... “macaquinhos no sótão”. Mas as crianças (todas as crianças!) são, invariavelmente, atentas sempre que alguém – pela forma simples e brilhante como lhes fala ou pelo modo apaixonado e divertido com que as solicita – faz com que os sentidos convirjam uns para os outros e pareçam (todos eles) consensuais, daí nascendo a atenção. É difícil estar-se atento! Depende do jeitinho especial de quem cativa a atenção e de se ter a cabeça mais ou menos arejada para sentir com o outro, imaginar com ele e discorrer com a sua ajuda. E, já agora, é difícil cativar a atenção, sobretudo de muitas crianças, ao mesmo tempo: é preciso que se seja sábio e singular e vivo e que se tenha muito de contador de histórias, de preferência.

Há, no entanto, dois tipos de crianças um bocadinho de candeias às avessas com a atenção. Aquelas que, seja qual for o professor que lhes fale, parecem sempre atentas, e aquelas que são compulsivamente desatentas. As primeiras, parecendo atentas, estão “em sentido”, e em vez de dominarem a atenção são dominadas pelo medo que as pessoas lhe provocam. As segundas, fugindo da atenção, escapam à frente da angústia que se atropela dentro de si. Umas e outras são, portanto, um bocadinho doentes. Se bem que as segundas ocupem mais espaço numa sala de aula, porque são crianças tão consumidas por um sofrimento que as corrói que resvalam para uma euforia estranha que parece levá-las a não sentir, a não imaginar e a não discorrer mas, unicamente, a agir (como se parar fosse, para elas, realmente, morrer). Tomando em consideração todas as crianças, a percentagem das crianças verdadeiramente hiperativas (que, para não definharem de dor, vivem num agir compulsivo) é, verdadeiramente, insignificante. Faz, felizmente, parte das doenças psicológicas muito raras das crianças!

Todas as outras crianças são tão aptas e tão ciosas da sua atenção, são tão vivas e tão interpelantes, são tão engenhosas e tão divertidas, têm tamanhas “línguas de perguntador”, são tão íntimas do “bicho carpinteiro” e falam, com tão grande mestria, “pelos cotovelos”, que a atenção depende muito d’ O Momento... Até porque também têm dias assim-assim ou longos períodos em que a vida delas parece “uma porcaria”. O que, tudo junto, as leva, volta não volta, até à “lua”. Mas se as crianças são mais ou menos assim, o que se passa, então, para que haja por aí uma tão estranha e silenciosa epidemia atípica de défices de atenção? É tentador que, sempre que uma criança parece ter dificuldades, que haja quem sugira que sofre dum qualquer “defeito de fabrico”. Ou que, sempre que ela parece não aprender, a culpa seja, invariavelmente, sua! Se, por agora, a responsabilidade da distração das crianças vai sendo dos “défices de atenção”, há alguns anos, sofriam, quase todas, de dislexia. E, há mais tempo atrás, eram, simplesmente, “burras”. Com a diferença de, atualmente, em relação à “epidemia atípica de défices de atenção”, se vá banalizando a prescrição de uma substância da família das anfetaminas.

Enquanto se insiste nos défices de atenção que elas parecem ter, não se questionam os conhecimentos e os recursos pedagógicos de alguns professores. Isto é: entre discernir acerca dos défices dum professor para cativar a atenção dum conjunto de crianças ou concluir-se, apressadamente, que elas têm um défice de atenção, o resultado fica, quase sempre, em 1 a 0 a favor dos defeitos das crianças. E é aqui que surge um ambiente quase perverso em torno disto tudo... Sim, há crianças verdadeiramente hiperativas, que são um tornado numa sala de aulas, mas que são raríssimas! Isto é: não há tantas crianças assim tão doentes. E sim, há milhares de crianças alegadamente hiperativas mas que são saudáveis, saudáveis, saudáveis (algumas que são, simplesmente vivas; outras, que estão, sobretudo, preocupadas; outras que acham o professor um bocadinho chato; etc.). E, sim, no meio desse mar de equívocos, é verdade que há muitos professores empenhados que, diante duma criança verdadeiramente hiperativa (raríssima, portanto) - e sem que disponham de formação para o efeito e à margem de qualquer apoio especializado por parte da escola (que, nalgumas circunstâncias, têm um psicólogo para cada 3 000 crianças e que, noutras, dispondo dele, não têm da sua parte as respostas à altura que serão exigíveis) - são engolidos pelo vendaval de angústia que ela traz a um grupo de meninos. E sim, finalmente, é verdade que há professores que só toleram crianças sossegadinhas e caladas (assustadas, portanto) e que, diante dum conjunto de dificuldades que elas lhe colocam, se refugiam, invariavelmente, nos défices de atenção que elas terão (havendo alguns que recomendam a tal anfetamina; outros, mais comedidos, que se ficam por sugerir um “cheirinho” de anfetaminas;  e, outros, ainda, que, a par de refugiarem qualquer dificuldade nesse diagnóstico, aconselham um ou outro médico que, seguramente, as medica). Mas serão os professores batoteiros e os professores distraídos (uma imensa minoria, seguramente) amigos da imensa maioria de professores atentos, generosos e empenhados que deviam ser, sem demagogia, equiparados, mais que ninguém, à categoria de heróis nacionais? Obviamente, não!

Por outro lado, duma forma manhosa, o “sistema educativo” vai pactuando, pelo silêncio, com esta onda de défices de atenção. Não se questionam programas, não se discute o modo como a escola funciona quase em contra-ciclo diante da “sociedade da informação”, não se interpela a insensatez de haver turmas da manhã e turmas da tarde no funcionamento diário duma escola (como se aprender num e noutro períodos fosse a mesma coisa!), não se discute o absurdo de existir escola demais na vida das crianças (como se a escola fosse mais indispensável que a família e mais importante que o brincar), nem se pede contas a quem aumenta o número de meninos nas turmas nem poupa no tempo dos recreios (com a desculpa de não existirem verbas para o pessoal auxiliar). Tudo “empurrõezinhos” amigos dos défices de atenção, portanto. Por outras palavras, se há uma entidade que ganha em distração a todos os outros, o Ministério da Educação, ao, longo dos anos, não tem tido rival! Mas quem, neste contexto todo, é mais distraído: quem se distrai de vez em quando ou quem, devendo estar atento, “assobia para o ar”, fazendo de distraído? (É, aliás, delicioso ver como o Ministério da Educação, ao mesmo tempo que privilegia a escola exclusiva, amiga dos rankings, defende a escola inclusiva, aberta a todos, por mais que, sem nunca o assumir, sugere que, diante das necessidades educativas especiais de cada criança, um professor se... amanhe.)

E será que o ambiente em casa é sempre acolhedor e amigável para com a atenção? Será que pais que são um belo exemplo de défices de atenção um para o outro, dos dois em relação a uma criança e de todos em relação à vida são um bom exemplo de atenção para uma criança? Por exemplo: será que todas crianças têm tanto tempo livre e tanto tempo de brincar e de histórias como só as crianças atentas conseguem ter? Será que a vida familiar das crianças não acaba por ser, avós à parte, muitas vezes, dum stresse permanente, com agendas diárias que as faz ter mais tempo de trabalho que os próprios pais e que, por isso, torna a agitação a melhor amiga da distração? E será que os pais são, como deviam ser, uma entidade reguladora para os trabalhos de casa que, regra geral, não adiantam quase nada a quem quer aprender e que magoam, vezes sem conta, a atenção? E será que as crianças correm, pulam e fazem asneiras como só as crianças atentas conseguem engendrar, fazendo do corpo o melhor cúmplice da atenção? E aquilo que os pais dizem dos professores, à mesa do jantar, é um bom motivo para que as crianças os admirem e respeitem e acarinhem como uma luz preciosa que as encaminha pelos desafios da atenção? Mas, sendo assim, quem tem o exclusivo dos défices de atenção? Serão só as crianças? Não é verdade que são sempre precisas duas pessoas para que haja um distraído?

E não será que, quando somos, invariavelmente, acolhedores para esse presumível diagnóstico, não lendo a realidade das crianças duma forma atenta, integrada, sintética e compreensiva não estaremos todos a sofrer, igualmente, de défices de atenção? Precisarão, então, técnicos, professores e pais de uma leve dosagem desse familiar das anfetaminas, durante o período letivo, e de segunda a sexta-feira, como se faz com inúmeras crianças? E, por fim, se estamos diante duma solução mágica para os défices de atenção não seria de a sugerirmos, para não ir mais longe, para os assessores jurídicos do Governo (evitando mais conflitos com o Tribunal Constitucional) ou para quem lê e planeia a economia (poupando crises que os terão apanhado, a todos, distraídos)? Será que, afinal, vivemos todos numa aldeia gaulesa e que – por distração, certamente – sem poção mágica... não vamos lá? É claro que é fácil ter défices de atenção. Vimos alguns dos motivos que a ajudam. Mas considerando esta “poção mágica” que parece resolver tudo e mais alguma coisa no comportamento das crianças, não será hora de deixar de insinuar que os gauleses deviam ser desclassificados num controlo anti-doping, por mais que possamos subscrever os seus ímpetos nacionalistas contra os romanos? E, em vez de nos preocuparmos a sinalizar a mãe do Obelix, junto duma comissão de proteção de crianças em perigo (porque se ela não fosse distraída ele não teria caído na poção...) não devíamos recomendar que as mães negligentes ganhavam se fossem devolvidas ao “bom caminho” com umas gotinhas... de poção? Quer, então, isso dizer que termos a cabeça na lua e os pés na terra deixou de ser um “equipamento premium” que torna cada um de nós mais sensato e mais humilde porque, afinal, nunca se chega à atenção sem a dúvida e sem a ajuda das pessoas?

http://www.paisefilhos.pt/index.php/opiniao/eduardo-sa/7227-a-pocao-magica

publicado por salinhadossonhos às 17:31
Sexta-feira, 13 / 02 / 15

Festa de Carnaval

Este ano, viajamos de avião até Veneza.

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publicado por salinhadossonhos às 17:12
Terça-feira, 10 / 02 / 15

Falta muito p’ra chegar?...

Escrito por Eduardo Sá Quinta, 16 Outubro 2014

 A escola faz mal às crianças quando permite que os jardins de infância sejam pré-escola. Crónica de Eduardo Sá.

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A escola faz mal às crianças... se ela for uma “linha de montagem” de “produtos normalizados”; à margem da imaginação, da criatividade e, sobretudo, da singularidade.

A escola faz mal às crianças quando se chama a um berçário uma... escolinha e se imagina que a “vida escolar” comece aí. E se permite (sem nada se fazer para o alterar) que, desde muito cedo, haja crianças confiadas a berçários. Por causa dos técnicos que lá estão? De modo algum! Porque as crianças são obrigadas a ter ritmos e rotinas muito pouco personalizados. Se ligar a biologia nervosa, as incidências da sua história de vida e os ritmos dos pais já não é fácil, imaginando que eles sejam capazes de se descentrar de si próprios, ligar tudo isto com uma uniformidade dos ritmos da maioria dos berçários (com tempos idênticos para as crianças se alimentarem, para dormirem ou para serem estimulados) faz mal aos bebés. Num país amigo das crianças, e considerando o bem precioso que representam, só se devia entrar numa... escolinha dos dois para os três anos. Até lá, seja a mãe ou o pai − com possibilidade de terem licenças de parentalidade mais alargadas ou trabalho em tempo parcial − sejam os avós (mesmo que, para tanto, sejam apoiados pela segurança social), seja uma ama (de preferência, em casa dos pais), tudo é melhor para a saúde do bebé. Passar dias e dias deitado, olhando para o ar − na verdade, olhando para o mesmo mobile que dá voltas e voltas diante do seu nariz − torna cada bebé um bocadinho mais estúpido do que quando lá entrou.

A escola faz mal às crianças quando permite que se distinga, todos os dias, a educação infantil do ensino obrigatório, e se permite que os jardins de infância não sejam, tendencialmemte, gratuitos e para todos os meninos. Mas faz, ainda, pior quando permite que haja infantários da rede pública, que funcionem, há anos a fio, em contentores, e infantários, muito exclusivos, onde estão oito, dez ou 12 crianças, no total, e onde os pais, privando-os do bem precioso da vida (na sua generosidade inclusiva), pagam 1500, 2000 e 2500€ por mês por uma exclusividade que debilita o crescimento e as crianças.

A escola faz mal às crianças quando permite que os jardins de infância sejam pré-escola. É por isso que eu acho que devia ser proibido ensinar a ler e a escrever no jardim de infância! Mas, então, para que é que serve um jardim de infância? Serve para as crianças se socializarem. E serve para alimentarem a surpresa de transformar uma educadora numa... quase-mãe.

Serve para alimentar a educação física como se fosse uma escadinha: indo da tonicidade ao equilíbrio, e daí ao movimento, à coordenação motora, ao ritmo, à expressividade, ao brincar, ao jogo e, naturalmente, à relação. Tudo isso ajuda a perceber que todos os meninos ensinados a domesticar o corpo não sabem pensar e vivem fugindo... da vida.

O jardim de infância serve, também − tenho-o dito − para a educação visual. Ajuda a distinguir olhar e ver; ajuda a ir do garatujo ao rabisco e do rabisco ao traço; ajuda a ir do corpo (com que se desenha e com que se pinta) ao pensamento (e vice-versa); ajuda a ir do sentir ao representar; e ajuda a criar imagens e símbolos (para que sejam desconstruídos, a seguir). O jardim de infância ajuda a perceber que quem não sabe desenhar não sabe escrever!

O jardim de infância serve, também, para a educação musical. Para ir do som à harmonia dos sons e, com isso, para ir da sensibilidade à expressão musical e dela aos sons com forma (que são as letras) e aos sons com legendas que são as palavras. A música é a única Torre de Babel do mundo: sem a música as crianças tornam-se menos aptas para a língua materna. E sem língua materna, versátil e expressiva, nunca organizam um ritmo do género “sente, discorre e faz” sem o qual o pensamento deixa de pensar sobre si e sobre o mundo. E adoece!

O jardim de infância serve para brincar. Porque quem não brinca fica fechado (e desconfiado) no seu mundo e, em vez de ficar amigo da diferença (sem a qual nunca se cresce) fica xenófobo e arrogante, mais agarrado ao passado do que amigo do futuro.

O jardim de infância serve para escutar histórias e para as reproduzir; e para as reconstruir; e para as dramatizar; e para fazer com que elas ganhem vida em nós e, assim, servem para ir do drama à sátira ou à comédia mas, sobretudo, servem para ir da intriga à surpresa, à empatia, à comunhão e ao entusiasmo.

O jardim de infância serve, ainda, para conversar. É por isso que as crianças − todas as crianças (!) − para serem saudáveis, têm de ser ruidosas na sala de aula e têm, de fazer uma algazarra, no recreio. E têm de chocar umas com as outras, têm de se sujar, e de transpirar, com abundância. Escolas com poucos recreios ou com maus recreios são escolas com necessidades educativas especiais e são escolas amigas do insucesso escolar!!! Do mesmo modo, todas as escolas, seja qual for o grau de ensino, que não tenham um quadro de honra para os alunos faladores, não são uma escola: são um lugar onde se transformam crianças saudáveis em pessoas sonsas e insossas.

Estamos a passar, como reparam, do jardim de infância ao ensino básico... Mas se é básico é porque com ele se aprofundam as bases do conhecimento. Então, se olharmos com atenção, temos razão para dizer que...

A escola faz mal às crianças quando as deixa ter aulas ou de manhã ou de tarde. Todos somos mais inteligentes de manhã. Porque somos animais sensíveis à luz... É por isso que as aulas de tarde incentivam o insucesso escolar. E faz mal quando se deixa que o dia escolar comece com a educação física, por exemplo, e termine, já com os crianças fisicamente cansadas, com o português. Isto é: uma parte da distração dos alunos resulta da forma, muitas vezes sem sentido, como se organiza um dia de aulas.

A escola faz mal às crianças quando elas estão tempo de mais na escola, com aulas expositivas que nunca mais acabam, e com recreios “supersónicos” de dez minutos. Mais tempo de escola tem-se traduzido em melhores resultados escolares? Não!!! Veja-se, por exemplo, os mais diversos exames nacionais. Mas, então, são os alunos que não prestam, são os professores que os atropelam, são os pais que os infernizam ou é o sistema que ignora a sua sabedoria, que insiste em não perceber como eles pensam e insiste em premiar, unicamente, aqueles que reproduzem e que repetem (isto é, os “macacos de imitação”)? Menos escola será pior escola? Não! Eu não acho que as crianças não devam trabalhar! Acho, isso sim, que brincar rima com aprender e não é por se trabalhar mais horas que se aprende melhor. Aliás: acho que estamos a pôr todas as “fichas” do crescimento das crianças na escola, dando-lhe mais importância do que ela merece: a família é mais importante que a escola e brincar é tão importante como aprender. Escola e mais escola, sem família e sem brincar, é imaginar um crescimento onde a escola não dá vida mas dá, antes... “vistos gold” (com as consequências que todos conhecemos noutras áreas...). Atenção: estamos a transformar as crianças em burocratas de mochila; e isso é mau! Porque as tomamos como se, com isso, elas não fossem capazes de compatibilizar a vida familiar com o trabalho, a vida social com o desporto e com os amigos, os seus amores, com os sonhos e com o futuro. Ora, se elas não têm uma vida plural nos seus desafios, estamos a criar crianças... frágeis! Dar demasiada importância à escola é imaginar que a vida só se aprende nos livros, e que a “escola da vida” (que acarinha os erros e os enganos) não é a fonte de sabedoria que, de facto, ela é! Mais ainda: é esquecer que os avós sabem sempre mais que os livros; que os pais nunca têm todas as soluções mas encontram respostas únicas e engenhosas; que os professores se tornam desafiantes não tanto quando fornecem as soluções mas sempre que, de olhar matreiro, põem problemas; e que os amigos e os recreios são, eles próprios... uma “escola”! Escola são os avós, os pais, os professores, os amigos, os livros, as aulas e a vida todos misturados e todos diferentes.

Mas a escola faz mal às crianças quando imagina que elas tenham de fazer parte dum mesmo grupo de meninos entre o jardim de infância e o 9º ano de escolaridade, pelo menos. Ao contrário disso, eu acho que as crianças não são de porcelana: ao fim de um ano letivo, cada grupo deve baralhar-se, dividir-se em quatro e “voltar-se a dar”, com outro professor (ou, de preferência, com outro par educativo). Um sistema educativo assustado com a mudança não é amigo da escola nem da vida: transforma meninos saudáveis em crianças “imunodeprimidas”: intolerantes à frustração, desconfiadas diante da diferença e debilitadas diante do amor pela vida.

A escola faz mal às crianças quando as poupa à crítica e não as corrige, ao mesmo tempo que as escuta. Mas porque é que dizer a uma criança que fez mal se tornou um pecado? Ou que se enganou ou que pode ser melhor, que pode ser mais afoita, mais acutilante, mais educada ou mais arrojada? Mas quem é que inventou que isso as traumatiza?... O traumatismo são ressentimentos que se guardam; nunca dores que se partilham! Ainda assim, a escola faz mal quando só as reprova a elas, sempre que as crianças têm desempenhos negativos. E quando não questiona os pais e os professores que necessitam de planos educativos individuais; as escolas com défices de atenção, onde elas estão; as direções de escola hiperativas (com as quais têm de conviver todos os dias); e um ministério com (muitíssimas!) necessidades educativas especiais mas que, contra todas as evidências, tem de si a ideia dum sobredotado.

A escola faz mal quando distingue ensino regular e ensino especial, imaginando que umas são crianças de primeira e as outras têm necessidades educativas especiais. Todas as crianças têm sempre uma ou outra necessidade educativa especial e, todas elas, ganhavam se tivessem planos educativos individuais!! Mesmo as crianças certinhas? Sobretudo essas, tão queridas da escola. Na verdade, são certinhas porque são tristonhas. Já não falando das crianças exemplares que só o são porque têm pais autoritários, hostis ou, até, tirânicos. Fazer, no entanto, da educação especial uma espécie de enclave dedicado a crianças, supostamente, “atrasadas mentais” é que não! Em vez de tornar a escola inclusiva, exclui, etiqueta e descrimina!

A escola faz mal às crianças quando se preocupa a identificar autismos, dislexias, défices de atenção, síndromes de Asperger ou hiperatividades em vez de perguntar porquê! Por que é que uma sociedade que diz de si própria ser amiga do conhecimento faz com que, mal chegam às aulas, permite que as crianças, os pais e a escola, ela própria, deixem de perguntar: “porquê?... Porque é que mal as crianças têm um insucesso há sempre dois “porquês oficiais”: ou os pais discutem e estão a divorciar-se ou elas têm um defeito de fabrico?.... Então, e o modo como a escola está organizada, não é importante? E a forma como um professor (ou outro) estão de “candeias às avessas” com o ensino, não interfere na aprendizagem? Não é batota supor que os alunos, que lidam com a linguagem matemática de forma excelente (quando jogam num computador, por exemplo) sempre que têm insucesso na matemática, a culpa seja sua e de mais ninguém, nunca se questionando os professores de matemática, os professores que formam os professores de matemática, ou os programas de matemática, a didática e a pedagogia com que se fala de matemática? Uma escola pouco amiga dos porquês não é uma escola: é (desculpem!) uma tecnocracia amiga da estupidez, que pega nas crianças e as transforma em jovens tecnocratas de fraldas; depois, em jovens tecnocratas de mochila; mais tarde, em jovens tecnocratas que, à falta de mundo, se exibem no Facebook; para que, transformando alguns deles em jotas, passados uns anos tenhamos uma classe política que, muitas vezes, compensa com “equivalências”... a falta dum ofício, a falta de sabedoria e a falta de vida que foi tendo.

A escola faz mal às crianças quando permite que algumas escolas privadas sejam batoteiras!! E por mais cristãs que sejam escolham os alunos, à entrada. E sempre que um aluno tem dificuldades o convidem a sair. E logo que ele enviese os rankings o reprovem, para que as médias não se... constipem.

A escola faz mal às crianças quando permite, sem nunca perguntar porquê, que exista uma “epidemia atípica” de explicações. E faz mal quando utiliza a caderneta do aluno para se fazerem queixinhas e se repreenderem os pais. Ou, pior, para que depois de se desculparem do número excessivo de alunos por turma, existirem professores que acabam a passar trabalhos de casa para os pais! Ou, contra a sua vontade e traíndo a sua sensatez, acabam a passar trabalhos de casa em versão XL, simplesmente.

E faz mal, ainda, quando permite que muitos professores de escolas privadas vivam a escola sob coação. E sejam repreendidos quando são justos nas avaliações. E tenham de pôr pó de arroz nas notas porque há um colégio, ali ao lado, onde todas as crianças são, supostamente, sobredotadas. E tenham de as sinalizar, em fevereiro, para o ensino especial, para que não corram o risco de ser repreendidos, pelos seus diretores, se elas tiverem um nível ou outro abaixo da expectativa dos pais, em abril ou em maio. E fazem, ainda, mal sempre que algumas dessas escolas só aceitam ou rapazes ou raparigas, unicamente para que as crianças não se distraiam... (Não se estará, com isso, a sexualizar a vida para além do razoável?...) E outras que não ensinem o português ou a história de Portugal, mesmo que funcionem em Lisboa ou no Porto, porque são internacionais. Mas, afinal, quem pratica mais bullying na escola: os alunos, entre si, ou, sobretudo, quem a devia dirigir e quem se abstém de a regulamentar?

Talvez tenhamos, hoje, as melhores famílias que a humanidade jamais criou, as escolas mais plurais e mais atentas, e a mais fabulosa enciclopédia do mundo (que é a internet)! Mas, por nossa omissão, receio que estejamos a fazer mal ao crescimento das crianças, dos adolescentes e dos jovens. Porque eles foram poupados, felizmente, a condições de vida muito difíceis e foram poupados à morte e ao sofrimento banais. Mas, por isso, é urgente que elas desenvolvam, também, competências para o insucesso.

Para que serve, afinal, a escola? Para dar conhecimento? Não! Para aprender a procurá-lo!! E para acarinhar o erro!!!!!!!!! Serve para informar? Não! Serve deixar que a crianças a recrie e se recreiam com ela; porque quem não recria e não recreia nunca aprende! Serve para perguntar: “Professor, posso pôr uma pergunta?” Não! Porque, ao contrário do que muitos acham, o contraditório não é (nunca é) um delito de opinião. Mas é, simplesmente, o melhor amigo da dúvida com que se rasga mais uma avenida nova no conhecimento!

A escola serve para sentir e para imaginar. Serve para abstrair e sintetizar. Serve para discorrer e para pensar. Serve para educar para a humanidade. E serve, também, para acarinhar os afoitos, os arrojados, os desafiantes, os atrapalhados, os engasgados e os insubmissos. Serve para distinguir os sabidos, dos sabichões e dos sábios. Serve para fazer com que as crianças não sejam nem simplistas nem simplórias mas que percebam que a simplicidade é sempre (e só) uma consequência da sabedoria. A escola serve, finalmente, para preservar as qualidades com as quais as crianças lá chegam: serve para as manter tagarelas, serve para as proibir de brincar com iPads, enquanto elas não descobrirem os intestinos das coisas e enquanto não se sujarem. Serve para manterem a cabeça no ar (enquanto põem os pés na terra). Serve para usarem o nervoso miudinho com que alimenta o bicho carpinteiro com que se experimenta sempre que se aprende. E serve para perguntar porquê.

A escola serve para nos pôr problemas: nunca para os resolver. E é aqui que eu acho que passamos o tempo a dizer aos nossos filhos que a vida é fácil e, mais tarde ou mais cedo, eles sentem que foram enganados. As escolhas fáceis são o caminho mais curto para ficarmos burros mais depressa! Porque a vida é resolver problemas e, de complexidade em complexidade, à medida que os transformamos em sabedoria, nos tornarmos mais simples.

 

A escola é uma fábrica de sonhos. Mas serve, sobretudo, para não aceitarmos o sonho como um papel de parede. O sonho é, antes de tudo, uma janela que se insinua onde, antes, estaria, unicamente, uma parede. Peço, por isso, a todos os educadores e a todos os professores − porque talvez tenham a profissão mais próxima que existe da magia − que derrubem paredes, que tracem janelas mas (mesmo que vos desconsiderem, muitas vezes) peço-vos que sonhem! Porque é, sobretudo, com os vossos sonhos que um pouco mais de luz chega, todos os dias, a todas as crianças! E é com eles que todas elas ligam desassossego e confiança e, no seu faustoso fervilhar, ao mesmo tempo que pulam e avançam, vos perguntam uma e outra, e mais outra vez: falta muito p’ra chegar?...

http://www.paisefilhos.pt/index.php/opiniao/eduardo-sa/7442-falta-muito-pra-chegar

publicado por salinhadossonhos às 17:32
Sexta-feira, 06 / 02 / 15

Bonecos de neve

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publicado por salinhadossonhos às 17:23
Terça-feira, 03 / 02 / 15

Oficina do barro - Quinta Pedagógica

 

 

 

 

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Hoje fomos à Quinta pedagógica participar no ateliê do barro. Depois de ouvirmos as explicações da engenheira Patrícia, ficamos a saber que o barro é uma matéria argilosa, moldável quando se junta água e que se extrai diretamente dos solos. Aprendemos quais as características do barro:

 

PLASTICIDADE – É a propriedade que a argila tem de se tornar moldável após a absorção de água. Mesmo depois de seca e antes de ser cozida, pode ser novamente trabalhada se lhe adicionarmos água.

RESISTÊNCIA – É a propriedade que a peça tem de manter a forma dada após secagem e de se tornar mais resistente após a cozedura.

IMPERMEABILIDADE – Depois de cozida e vidrada a peça deixa de absorver líquidos.

SONORIDADE – Propriedade que a argila tem de emitir sons, através de pequenos batimentos, após a cozedura.

   Depois modelámos alguns animais da quinta com a ajuda  da Patricia, do Óscar e da Ipsis.

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 No final demos um passeio pela quinta onde além de vermos alguns animais vimos também as árvores do POMAR e alguns legumes na horta.

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publicado por salinhadossonhos às 16:53

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