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Terça-feira, 09 / 09 / 14

Setembro – Regresso ao trabalho

Setembro – Regresso ao trabalho
Manuel Rangel

Setembro, o regresso ao trabalho para um novo ano letivo: horários a cumprir, o tempo mais ocupado, a correria para as múltiplas tarefas, menor liberdade! 

As crianças não são imunes a esta dinâmica. Significa, então, que deixarão de ter a vida relaxada de que, certamente, usufruíram nos últimos tempos; que deixarão de ter os pais e/ou familiares tão disponíveis e perto delas; que passarão a ter horas certas de deitar; a acordar mais cedo; a executar tarefas diárias; a cumprir horários; que irão ficar no jardim de infância enquanto os pais trabalham.

É obra! Salvo raras exceções, ou seja, para a maioria das crianças, num padrão saudável e compreensível, a vida torna-se mais “dura” e, à partida, menos agradável. 

É por isso que devemos transformar esta nova fase — inevitável — da vida das crianças e, por consequência, o espaço do jardim de infância, onde permanecerão longas horas por dia e muitos dias por ano, num espaço de gosto, de prazer e de oportunidades. As crianças poderão (e deverão) encontrar aqui um conjunto de atividades de que gostem e que lhes darão enorme satisfação, algo que dificilmente encontrarão noutros locais.

Em primeiro lugar, um espaço alargado de socialização, ou seja, um espaço onde podem estar com outras crianças da sua idade, ou de idades próximas, e interagir com elas em múltiplas situações.

Em segundo lugar, é um espaço lúdico, onde as crianças brincam livremente, o seu principal “ofício”, tão necessário para que possam viver, conviver, imaginar e crescer. Mas um local, também, e por excelência, de atividade e de aprendizagem. As crianças gostam de fazer coisas, de intervir e agir, gostam de realizar e concretizar, gostam de ter tarefas e de se envolverem em projetos. E é nessa ação que surgem múltiplas e ricas oportunidades de aprendizagem. 

Por último, o jardim de infância é um local de vivência da organização e de regras. As crianças precisam de ambientes organizados e com regras. Um ambiente com estas características é absolutamente necessário para que se estruturem a si próprias, para que aprendam a viver com os outros e, dessa forma, para que possam crescer de forma mais equilibrada e harmoniosa.

Parece, pois, ser este o “truque” de cada ano que recomeça: o saber converter esta “obrigatoriedade” e “inevitabilidade” — para nós e para elas! — num momento de alegria e de entusiasmo, porque nos vamos encontrar (ou reencontrar, no caso daqueles que connosco já estiveram); porque vamos estar juntos, porque nos vamos conhecer mais e melhor; porque vamos fazer muita coisa em conjunto e nos vamos divertir; porque vamos aprender muito uns com os outros; porque iremos crescer juntos. 

Importa, então, que, como profissionais, organizemos o espaço e planifiquemos as atividades para que tudo isso tenha lugar e venha a acontecer.

E assim, com este espírito positivo e empreendedor, mesmo os casos cuja adaptação (ou readaptação) se revele mais difícil — o que, com frequência, acontece —, rapidamente serão atraídos e integrados na dinâmica geral de atividade que o grupo estabelecer. 

publicado por salinhadossonhos às 02:34
Sexta-feira, 05 / 09 / 14

Brincar é essencial

O brincador

«Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor.

Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for.

Quero brincar de manhã à noite, seja no que for.

Quando for grande, quero ser um brincador.

Ficam, portanto, a saber: não vou para a escola aprender a ser um médico, um engenheiro ou um professor.

Tenho mais em que pensar e muito mais que fazer.

Tenho tanto que brincar, como brinca um brincador, muito mais o que sonhar, como sonha um sonhador, e também que imaginar, como imagina um imaginador...

A mãe diz que não pode ser, que não é profissão de gente crescida. E depois acrescenta, a suspirar: “é assim a vida”. Custa tanto a acreditar. Pessoas que são capazes, que um dia também foram raparigas e rapazes, mas já não podem brincar.

A vida é assim? Não para mim. Quando for grande, quero ser brincador. Brincar e crescer, crescer e brincar, até a morte vir bater à minha porta. Depois também, sardanisca verde que continua a rabiar mesmo depois de morta. Na minha sepultura, vão escrever: “Aqui jaz um brincador. Era um homem simples e dedicado, muito dado, que se levantava cedo todas as manhãs para ir brincar com as palavras.»

Álvaro Magalhães 

publicado por salinhadossonhos às 05:12
Segunda-feira, 01 / 09 / 14

Bem Vindos!

Setembro lá vem,

que bom que vai ser!

Começa a escolinha….

Os amigos vou ver

 

Andar pelo parque,

à bola jogar,

trocar segredinhos

cantar e dançar.

 

Vou pintar às cores

este mundo e o outro,

tanto para aprender

que até é pouco.

 

Estou bem no Jardim

conheço toda a gente.

Voltar à minha sala,

estou muito contente.

 

Dias da infância,

não há nada melhor.

Reparto carinho

e recebo amor.

 

in: "Educadores de Infância"

 

 

 

publicado por salinhadossonhos às 01:58
Sexta-feira, 06 / 09 / 13

Bem Vindos

 

Setembro lá vem,

que bom que vai ser!

Começa a escolinha….

Os amigos vou ver

 

Andar pelo parque,

à bola jogar,

trocar segredinhos

cantar e dançar.

 

Vou pintar às cores

este mundo e o outro,

tanto para aprender

que até é pouco.

 

Estou bem no Jardim

conheço toda a gente.

Voltar à minha sala,

estou muito contente.

 

Dias da infância,

não há nada melhor.

Reparto carinho

e recebo amor.

 

in: "Educadores de Infância"

 

publicado por salinhadossonhos às 23:25
Terça-feira, 03 / 09 / 13

Um dia, num mundo mais amigo das crianças, todas as escolas serão jardins de infância.


 Para Pais (com filhos no jardim de Infância) e Educadores


1"Proibido insultar o jardim-de-infância chamando-lhe "escolinha". Em primeiro lugar, porque é uma escola. Em segundo, porque todas as escolas ganhavam se ligassem Brincar com aprender. 

2. É proibido que os pais imaginem que o jardim-de-infância serve para aprender a ler e contar. Ele é útil para aprender a descobrir os sentimentos. Para aprender a imaginar e a fantasiar. Para aprender com o corpo, com a música e com a pintura. E para brincar. Uma criança que não brinque deve preocupar mais os pais do que se ela fizer uma ou outra birra, pela manhã ao chegar. 

3. O jardim-de-infância assusta as crianças sempre que os pais - como quem sossega nelas os medos deles por mais um dia de jardim-de-infância - lhes repetem: " Hoje vai correr tudo bem!" 

4. Os pais estão proibidos de despedir-se muitas vezes das crianças, ao chegarem todos os dias. E é bom que se decidam: ou ficam contentes por elas correrem para os amigos ou ficam contentes por elas se agarrarem ao pescoço deles, com se estivessem prestes a ser abandonadas para sempre. 

5. É proibido que as crianças vão dia-sim dia-não ao jardim-de-infância. E que vão, simplesmente, quando os seus caprichos infantis vão de férias. E que não vão " só porque sim". O jardim-de-infância não é um trabalho para os mais pequenos. É uma bela oportunidade para os pais não se esquecerem que se pode amar o conhecimento, namorar com a vida, nunca ser feliz sozinho e brincar, ao mesmo tempo. 

6. No jardim-de-infância não é obrigatório comer até à última colher; nem dormir todos os dias. E não é nada mau que uma criança se baralhe e chame pai/mãe ao educador/a (ou vice-versa). 

7. Os pais estão obrigados a estar a horas quando se trata duma criança regressar a casa. Prometer e faltar devia dar direito a que os pais fossem sujeitos classificados como tendo necessidades educativas especiais. 

8. Os pais não podem exigir aos filhos relatórios de cada dia de jardim-de-infância. Mas estão autorizados a ficar preocupados se as crianças forem ficando mais resmungonas, mais tristonhas ou, até, mais aflitas, sempre que regressam de lá. E estão, ainda, autorizados a proibir que o jardim-de-infância só se abra para eles durante as festas. 

9. O jardim-de-infância é uma escola de pais. E um lugar onde os educadores são educados pelas crianças. Um lugar onde todos se educam uns aos outros não é uma escola como as outras. É um jardim-de-infância. 

10. Um dia, num mundo mais amigo das crianças, todas as escolas serão jardins-de-infância!" 


Por Eduardo Sá (Psicólogo) 
publicado por salinhadossonhos às 23:43
Segunda-feira, 02 / 09 / 13

NOVO ANO

 

 

publicado por salinhadossonhos às 03:22
Segunda-feira, 01 / 10 / 12

Bem-vindos

 

publicado por salinhadossonhos às 16:37

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